BRASIL
Saiba o que funciona na cidade de São Paulo no feriado de Finados
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Nesta quarta-feira (2) de Finados, as campanhas de vacinação contra a covid-19, poliomielite e multivacinação não serão interrompidas na cidade de São Paulo. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Integradas estarão abertas das 7h às 19h para vacinar a população.
As agências bancárias ficam fechadas ao público e reabrem na quinta-feira (3). Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as áreas de autoatendimento ficam disponíveis para os clientes, bem como os canais digitais e remotos dos bancos, como internet banking e mobile banking. Contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento hoje poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil, portanto amanhã.
De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), esses estabelecimentos costumam funcionar normalmente no feriado, a critério dos proprietários, assim como lojas do comércio em geral, que têm autonomia para determinar seus horários de funcionamento.
As agências dos Correios não vão abrir no feriado. É possível buscar atendimento pelo site da empresa ou pelos telefones 0800 725 7282, 0800 725 0100 ou 3003 0100.
Trânsito
Nesta quarta-feira o trânsito nas imediações dos cemitérios da cidade de São Paulo, será monitorado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) das 6h às 18h. Serão montados bloqueios, alterações de sentido de circulação, feitas orientações de trânsito, travessia de pedestres e mudanças voltadas a melhorar as condições de segurança viária, respeitando as características do entorno de cada cemitério, nas diversas regiões da cidade.
Nas proximidades dos cemitérios, a CET colocará cavaletes e cones, faixas de pano com informações de orientação do trânsito, além de canalizações de vagas próximas aos portões de entradas para proporcionar fluidez ao tráfego de veículos e segurança na circulação dos pedestres.
Operação dos ônibus
A circulação dos ônibus será equivalente à de um sábado. A SPTrans implantará uma operação especial para facilitar o acesso da população aos 33 cemitérios da capital. Os veículos das 271 linhas que passam nas proximidades desses locais terão identificação no para-brisa dos veículos, como por exemplo “Via Cemitério do Araçá”.
Outra ação é a criação da linha especial 233F/10 Term. A.E. Carvalho – Term. Vila Carrão, que passará próximo ao Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina. A linha contará com sete veículos e funcionará das 8h às 19h10.
Cultura
Os Museus, Bibliotecas, Oficinas Culturais e Teatros, instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, terão diversas atividades no feriado, com ações e eventos que contemplam vários públicos e idades.
Entre os destaques, está a exposição Arte é Bom, no MIS-SP, que traz dezenas de obras e instalações que instigam a percepção dos visitantes, como Giroscópio de Artur Lescher, logo no início do percurso da mostra. Para quem ainda não visitou o Museu do Ipiranga, o espaço estará aberto à visitação. Já na Oficina Cultural Oswald de Andrade, os visitantes poderão produzir estampas autorais para almofadas decorativas costuradas à mão. Os amantes de teatro poderão assistir à estreia de Chovem amores na rua do matador, que fica em cartaz até o dia 5 de novembro e os amantes de livros poderão participar da Hora do Conto, na Biblioteca de São Paulo.
Para o público que prefere ficar em casa, a plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa exibirá de 4 a 6 de novembro, às 20h, a live do espetáculo Desancora, que mescla canções autorais dos espetáculos Auê, Suassuna — O Auto do Reino do Sol e Macunaíma, com novas composições dos integrantes de A Barca dos Corações Partidos.
O Museu Afro Brasil e as Fábricas de Cultura das zonas Norte e Sul, Diadema, Osasco e Iguape estarão fechados..
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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