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Crianças já podem enviar cartas para campanha Papai Noel dos Correios
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Bicicleta, boneca, skate, patins, álbum da Copa do Mundo, roupas e calçados. Estes são alguns dos presentes que crianças de até 10 anos de todo país costumam pedir nas campanhas Papai Noel dos Correios. A edição deste ano foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (16). Em 2021, mais de 150 mil cartas foram adotadas.
Segundo o regulamento, para que a cartinha seja incluída na campanha, a criança deve estar matriculada em escola da rede pública de ensino selecionada pela Secretaria de Educação Estadual ou Municipal até o 5º ano. As cartas devem ser manuscritas por crianças até 10 anos, ou aquelas com deficiência, independentemente da idade. Não serão selecionadas cartas que contenham informações pessoais como endereço, telefone ou foto da criança. As informações não serão divulgadas aos padrinhos.
O cronograma, tanto para inclusão de cartas quanto para adoção, varia conforme o estado onde moram as crianças. As cartas podem ser enviadas de duas formas: nas agências dos Correios e pelo blog da campanha. Para cartas enviadas digitalmente, é necessário fotografar ou digitalizar para envio ao blog. É importante enviar uma imagem nítida para que a mensagem possa ser lida e compreendida pelo Papai Noel.
Na edição deste ano da campanha também será possível a adoção de mais de 50 cartinhas, pelo chamado Super Padrinho. Nesse formato, é permitido que empresas façam parte da campanha com o Padrinho Corporativo.
Como adotar
Interessados em adotar uma cartinha podem participar da campanha no formato online. É necessário escolher a localidade para visualizar as cartinhas disponíveis em cada cidade ou município. Também é possível retirar a cartinha diretamente nas agências dos Correios.
A entrega dos presentes também deverá ser feita presencialmente, no ponto mais próximo da localidade indicada no blog. Os presentes precisam estar identificados com as informações da cartinha.
Os Correios lembram que as cartinhas selecionadas serão retiradas do sistema de adoção e deixarão de ficar disponíveis. Se, por algum motivo, não for possível realizar o sonho da criança, esta perderá a oportunidade de ter seu desejo atendido por outros padrinhos.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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