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Manifestantes bloqueiam por duas horas BR-163 entre Lucas-Sorriso e 364 em Cuiabá; Rondônia tem bloqueios em 3 rodovias e no MS uma

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A 163 foi bloqueada, por volta das 11 horas, em dois trechos entre Lucas do Rio Verde e Sorriso. Manifestantes colocaram pneus e atearam fogo impedindo passagem de carretas, ônibus e veículos. A equipe da concessionária apagou as chamas, retirou sujeira e a pista foi liberada por volta das 13h15, entretanto, a pista voltou a ficar bloqueada horas depois.

Ainda segundo o registro da concessionária em boletim de tráfego das 16 horas, há um bloqueio em um trecho da pista em Sorriso, com o fechamento com auxílio de ‘cordão humano’, pelos manifestantes. Em Diamantino o trecho do quilômetro 540 foi totalmente fechado para limpeza do pavimento, onde manifestantes jogaram tambores de óleo.

Em Cuiabá, houve o fechamento parcial da BR-364, no km 394, com bloqueio de uma faixa. A concessionária Rota do Oeste confirmou o bloqueio nos dois trechos. Na capital, veículos passaram pela faixa liberada e por volta das 13h o tráfego voltou a ser normal nas duas pistas.

Na BR-174 em Pontes e Lacerda (região Oeste do Estado), manifestantes obstruíram a pista com pneus e, no momento, o bloqueio é parcial, com passagem de carro, ônibus, ambulâncias e cargas vivas. 

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Esta manhã, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso informou que, ontem à noite e hoje de madrugada, a PRF impediu tentativas de bloqueio das rodovias.

Os protestos, com mobilização em grupos de WhatsApp, seriam contra a recente decisão do STF de bloquear contas bancárias de representantes de empresas e agricultores (alguns deles em Mato Grosso) que participaram de manifestos contra o resultado das eleições presidenciais.

O Sindicato Rural de Sorriso divulgou carta aberta manifestando apoio e solidariedade as empresas que tiveram contas bloqueadas após protestos e “que foram atingidos diretamente pela decisão judicial restringindo o direito da livre manifestação e à liberdade de expressão, inclusive com possibilidade de aplicação de vultuosas e desarrazoadas multas”. Na carta, o sindicato menciona que “importante destacar que a livre manifestação e a liberdade de expressão são garantias constitucionais (art 5º da CF/88), cláusulas pétreas e representam um dos alicerces do Estado Democrático de Direito sendo certo que para o pleno exercício da cidadania faz-se necessário que haja uma sociedade bem informada e participativa no sistema jurídico-político, devendo ser coibido todo ato de censura ou limitação desses direitos, independente da instituição que a tenha emitido”.

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Em Rondônia, há bloqueios em trechos de três rodovias – BR-364, BR-435 e BR-425.  Os protestos ocorrem em três trechos. No Mato Grosso do Sul, o bloqueio é na BR-463, em Dourados. Caminhoneiros fizeram barricada com vários pneus e colocaram fogo.

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Só Notícias/Editoria/Kelvin Ramirez e Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (atualizada 16h09h – foto: reprodução)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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