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Museu do Amanhã comemora 7 anos com exposição sobre Baía de Guanabara

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Para marcar o seu sétimo aniversário, o Museu do Amanhã inaugurou a exposição interativa Baía em Movimento. Trata-se de uma instalação que, por meio de uma série de vídeos, leva o visitante a uma viagem pela vida marinha local e estimula reflexões sobre os desafios a serem superados nos próximos anos, como o despejo de esgoto e lixo.

O Museu do Amanhã abriu as portas em 17 de dezembro de 2015 e foi um dos equipamentos culturais construídos dentro do processo de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e concebido conjuntamente pela prefeitura do Rio e pela Fundação Roberto Marinho, ele é mantido com a apoio de mantenedores e patrocinadores privados. Seu objetivo é discutir o futuro, os impactos da atividade humana sobre o planeta e os caminhos para um mundo mais sustentável.

A exposição Baía em Movimento teve início ontem (16). Ela busca chamar atenção para a necessidade de mobilização social e de engajamento em torno da regeneração da Baía de Guanabara. O visitante pode acompanhar imagens subaquáticas com tartarugas, peixes e arraias. Por meio de uma maquete, também é possível conferir o relevo e suas ondulações, a malha de rios que desaguam ali, sua vegetação original e áreas urbanizadas. Já em painel interativo, o público tem acesso a depoimentos de especialistas, ativistas, além de fotos de períodos diversos.

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Patrocinada pela Águas do Rio e pelo Instituto Aegea, concessionárias do serviço de água e esgoto em municípios fluminenses, a exposição pode ser visitada de terça a domingo, incluindo feriados. Os ingressos variam entre R$ 15 e R$ 30, mas há gratuidades para crianças até 5 anos, guias de turismo, estudantes e professores da rede pública, moradores de bairros vizinhos, entre outros grupos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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