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Aeroportos e rodovias com movimentação intensa neste sábado

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Com a suspensão da greve de pilotos e comissários de bordo neste fim de semana de Natal, o movimento nos aeroportos do país neste sábado (24) é intenso, mas normal. A suspensão do movimento foi anunciada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) na noite de ontem (23).

A categoria deverá divulgar até as 12h30 deste domingo (25) se aceita a nova proposta de acordo apresentada pelas empresas do setor. Nela as empresas mantém o compromisso com os valores de reajuste de reposição integral da inflação medida pelo INPC e mais 1% de ganho real e como novidades trazem a possibilidade de alteração dos horários de folga mediante uma indenização, o início das férias contar a partir de um dia de final de semana, além da renovação dos termos da convenção coletiva dos aeronautas.

O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Leonardo Souza, disse que a indicação do SNA é pela aprovação da proposta. “O cenário de aprofundamento do dissídio é temerário, o Judiciário está em recesso e uma greve até fevereiro não é boa”, disse.

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Desde a última segunda-feira (19), profissionais da categoria têm feito paralisações entre as 6h às 8h, nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (Campinas), Porto Alegre (RS), Confins (Belo Horizonte, MG), Brasília (DF) e Fortaleza (CE).

Neste Natal, somente nos 19 aeroportos da Rede Infraero os voos comerciais regulares devem receber cerca de 2,5 milhões de passageiros entre os dias 16 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023. O número é 45% maior em relação ao movimento do ano passado quando 1,7 milhão de pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da empresa, entre 17 de dezembro e 3 de janeiro de 2022.

“A projeção para as festas de fim de ano foi elaborada a partir das programações informadas pelas empresas aéreas. Estão previstos também 18,7 mil pousos e decolagens no período, 38% superior em relação aos 13,5 mil voos realizados no período do ano passado”, informou a Infraero.

Estradas

Rodovias paulistas Rodovias paulistas

Rodovias paulistas – Arquivo/Agência Brasil

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Até amanhã as 23h59min deste domingo, a Polícia Rodoviária Federal  (PRF) segue com a Operação Natal 2022. A iniciativa tem como objetivo principal a garantia da segurança viária e a consequente preservação de vidas nas rodovias e estradas federais por todo o Brasil.

Para evitar acidentes e outros transtornos, a PRF pede aos motoristas que façam a revisão preventiva dos veículos, mesmo para pequenas viagens; que usem sempre o cinto de segurança, obrigatório para todos os ocupantes dos veículos; que respeitem o limite de velocidade e as condições de ultrapassagem indicados nas placas de sinalização.

Nessa época de chuva em boa parte do país, a PRF orienta, especialmente por causa da ocorrência de neblina e cerração, ser importante reduzir a velocidade e não ingerir bebida alcoólica antes de dirigir para chegar em segurança ao destino.

* Colaborou Alana Gandra

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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