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Em podcast, técnica afirma que incentivo do Governo do Estado gera resultados significativos para o esporte

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Convidada do podcast “Conecta Jovem” desta quinta-feira (29.12), a técnica de Luta Olímpica em Mato Grosso, Luzia Fernandes, afirmou que o Estado é referência em investimentos esportivos.

“Somos um dos estados que oferece bolsa atleta e um dos quatro a conceder bolsa técnico, além de Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Esta é uma grande conquista, pois muitas vezes o treinador precisa tirar dinheiro do próprio bolso para dar o mínimo de conforto à sua equipe. Em 2022, participamos de 19 competições e saber que o auxílio cai todo final de mês faz toda a diferença. Você tem aquele recurso para viajar, que te ajuda na passagem, hospedagem e alimentação”, afirmou a treinadora e campeã mundial.

“Para mim, sempre foi um orgulho representar e falar do nosso Estado. Onde vou, faço questão de levar nossa bandeira e, literalmente, me enrolar nela. Mato Grosso é bem temido no meio esportivo, por ser considerado um celeiro de estrelas e, graças a uma união de forças – entre atleta, família, técnico e poder público – tem representantes, de todas as idades, na seleção brasileira de Luta Olímpica”, complementou.

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Kaio Henrique, atleta de Luta Olímpica por Mato Grosso e beneficiário da bolsa atleta, também afirmou que o incentivo do Governo para promover o esporte acaba elevando o nível do Estado tanto no cenário nacional quanto internacional.

“A ideia é essa – fazer com que amadores se profissionalizem e tragam resultados para o estado, dentro e fora do tatame. Até porque, o esporte é fundamental, não só para a qualidade de vida como para a formação de jovens atletas”, analisou.

O ex-judoca David Moura, secretário adjunto de Esporte, ressalta que o esporte transforma o jovem, traz valores diários e faz com que ele aprenda a lidar com as derrotas. “Ultimamente, estamos vendo uma juventude com dificuldade de lidar com frustrações. Por isso, acredito que o esporte ainda é o caminho para aprender a vencer as dificuldades da vida. Hoje, temos o exemplo nacional do estádio-escola, uma escola do Governo dentro da Arena Pantanal, cujo objetivo é formar faixas pretas dentro e fora do tatame”, finalizou Moura.

O 10º episódio do podcast “Conecta Jovem” já está no ar, nas principais plataformas do Governo de Mato Grosso. Para ouvir, basta clicar nas plataformas Spotify ou Youtube.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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