MATO GROSSO
SES investe R$ 6 milhões na compra de equipamentos de ponta para hospitais estaduais
MATO GROSSO
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) investe R$ 6.650.000,00 na aquisição de 19 arcos cirúrgicos para os hospitais geridos pelo Governo de Mato Grosso. Os equipamentos modernizam e promovem eficiência na realização de diversos procedimentos como cirurgia geral, ortopédica e neurológica (coluna).
“Trabalhamos incansavelmente por um serviço moderno e de qualidade nos nossos hospitais, com o objetivo de beneficiar os usuários do Sistema Único de Saúde. Através desses equipamentos, os procedimentos e cirurgias terão mais eficiência e, consequentemente, os pacientes alcançarão um melhor resultado para o tratamento”, diz o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo.
Foram adquiridos 19 arcos cirúrgicos, sendo três para procedimentos de cirurgia geral, ortopedia e neurologia (coluna), e 16 para procedimentos de ortopedia, cirurgia geral, gastrointestinais, urologia, gerenciamento de dor, marca-passo, neurologia (coluna), vascular periférico, embolização, cirurgia endovascular, cirurgia neurovascular, fluoroscopia para a realização de procedimentos em pacientes adultos, pediátricos e neonatais.
Os equipamentos já foram entregues aos Hospitais Regionais de Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Rondonópolis, Sorriso e ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande. O Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, deve receber o arco cirúrgico nos próximos dias.
Conforme a secretaria Executiva de Saúde, Kelluby de Oliveira, a SES busca se manter atualizada quanto às novidades tecnológicas em saúde. “A Secretaria de Saúde está sempre em busca de novas tecnologias que podem auxiliar os nossos profissionais no atendimento aos pacientes. O mercado tecnológico em saúde é vasto e Mato Grosso não tem ficado para trás, nós estamos avançando para uma estrutura moderna e de qualidade”, afirma a gestora.
Para a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Dobes, a tecnologia é uma aliada no dia a dia do profissional da saúde. “Os profissionais dos nossos hospitais estão contentes com essa aquisição. Assim que receberam o equipamento, já iniciaram os atendimentos agendados e relataram sucesso na execução dos procedimentos”, conta Caroline.
O Hospital Regional de Sorriso é um dos hospitais que já usou o arco cirúrgico durante um atendimento. Nesta segunda-feira (09.01), foi realizada a primeira cirurgia ortopédica com o equipamento. A diretora da unidade de saúde, Ione Carvalho, avalia positivamente a nova ferramenta de trabalho.
“Ele é maravilhoso. Nos proporciona o exame de angiografia periférica, que permite que o médico visualize em tempo real possíveis alterações relacionadas aos vasos sanguíneos do paciente. Também permite a gravação de vídeo dos procedimentos, devido à função raio x, em que ele produz imagens na mesma resolução de um equipamento de raio x móvel utilizado nas UTI’s. O equipamento facilita, dessa forma, o trabalho dos cirurgiões quando recebem pacientes de Urgência e Emergência”, explica a diretora.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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