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Jornalista Kariane Costa toma posse no comando da EBC

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A posse da nova presidenta da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a jornalista Kariane Costa, será nesta segunda-feira (16), às 11h na sede da empresa, em Brasília. Kariane ficará encarregada de conduzir o processo de transição da empresa pública para uma nova gestão.

“Responsável pela transição para nova gestão, a ser implementada nos próximos meses, ela também assume, interinamente, a Diretoria-Geral com o desafio de restaurar o caráter público, democrático e plural da EBC”, diz nota da empresa, ao reafirmar o papel constitucional da estatal de colaborar para a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal de comunicação.

A cerimônia de posse contará com a presença do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, de quem partiu a orientação por uma transição a ser conduzida por trabalhadoras e trabalhadores concursados da empresa, por representantes da sociedade, bem como por profissionais da área.

Outras quatro mulheres já foram anunciados pelo ministro para assumir cargos de gestão, durante o processo de transição: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após a posse do presidente Michel Temer; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini.

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O decreto que colocou a representante dos empregados no Conselho de Administração (Consad) da EBC foi publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em edição extra do Diário Oficial da União de sexta-feira (13).

Perfil

Graduada em Jornalismo, Kariane Costa Silva Oliveira tem 41 anos e mais de 18 anos de experiência na área. Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da Ouvidoria, repórter do radiojornalismo, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Foi finalista em 2018 do prêmio Vladmir Herzog pela reportagem O Povo Venezuelano e a Crise.

Ainda pela EBC, foi colaboradora na produção de matérias em espanhol para a Radioagência Nacional. Atuou como colaboradora da Rádio Nacional da Argentina com entradas sobre a situação política e econômica do Brasil. Foi também correspondente e comentarista política para rádio Blu-Rádio; e trabalhou no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB.

Kariane foi integrante da Comissão de Empregados da EBC em 2016 e representante no Conselho de Administração desde 2021.

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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