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“Crianças matriculadas terão um lugar de qualidade para complementar as atividades escolares”, conta Virginia Mendes

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O projeto-piloto Ser Criança, localizado em Poconé, e vistoriado pela primeira-dama de MT Virginia Mendes nesta segunda-feira (30.01), será entregue em breve. Acompanhada da primeira-dama e secretária de Assistência Social da cidade, Joelma Gomes, Virginia Mendes ajustou os últimos detalhes para o início das aulas do contraturno escolar. O projeto é pioneiro, e de acordo com a primeira-dama do Estado, será implantado em outros municípios.

Foto: Jana Pessôa“Começamos por Poconé porque a distância é acessível e ajudou para que pudéssemos acompanhar de perto o desenvolvimento do projeto. A primeira-dama Joelma é uma parceira aguerrida e tem feito um ótimo trabalho aqui com sua equipe. Graças a esta união de esforços e ao Governo de MT esse sonho está saindo do papel. As 400 crianças matriculadas em situação de vulnerabilidade de Poconé terão um lugar de qualidade para complementar as atividades escolares e as mãezinhas poderão trabalhar com mais tranquilidade sabendo que os filhos estão em boas mãos. Essa é uma ação de eficiência e qualidade. Estou ansiosa para ver esse espaço movimentado pelas crianças”, disse Virginia Mendes.

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Virginia Mendes recordou como nasceu a ideia do projeto Ser Criança. “Quando fui primeira-dama de Cuiabá tive a oportunidade de trabalhar com o projeto Siminina, idealizado pela ex-primeira-dama Iraci França. Na época tínhamos 140 meninas atendidas pelo projeto, e ao final do mandato tínhamos 1.500 meninas, mas eu sonhava algo ainda maior. O Ser Criança em Poconé é apenas a primeira unidade de outras que serão implantadas em outros municípios. O Ser Criança é a menina dos meus olhos”, comentou a primeira-dama de MT.

As atividades de contraturno complementam as atividades escolares da escola tradicional. No Ser Crianças os alunos terão acesso ao método de estimulação cognitiva, como o uso de ábacos e sorobans, referência de ensino, atividades esportivas de karatê, futebol, vôlei, atividades culturais com aulas de dança, como ballet, aulas de música, dentre outras atividades.

Matéria  contraturno escolar completoA primeira-dama de Poconé destacou a expectativa da entrega da unidade. “Estamos ansiosos pela entrega e orgulhosos por ver o sonho da nossa primeira-dama de MT ser materializado aqui em nossa cidade. Ele já é realidade para nosso povo. O governador Mauro Mendes teve a sensibilidade de atender esse projeto que vai proporcionar oportunidades para nossas crianças. Esse projeto iguala o ensino público ao oferecido na rede azul”.

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“Dona Virginia tem feito um trabalho voluntário de excelência e tem dado atenção a todos os municípios. Em Poconé não seria diferente. Aqui já tem a marca dela por meio das ações prontamente atendidas pelo Governo de MT”, afirmou Joelma Gomes.

Para a secretária interina de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Bugalho, a ideia da escola contraturno vai proporcionar oportunidade ao acesso a um ensino de qualidade e à segurança alimentar.

“O Ser Criança garante o acesso à prática de esportes, a um lugar seguro, a metodologias de jogos atrativos, e ainda, à segurança alimentar. Aqui os alunos vão receber as refeições nos horários certos e devidamente acompanhadas por um profissional de Nutrição. Com certeza o sonho da primeira-dama Virginia Mendes será estendido a outros municípios. Essa é nossa missão social, fazer com que todas as políticas públicas realmente cheguem aos que mais precisam”, ratificou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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