MATO GROSSO
Projeto oferece 100 vagas gratuitas para oficinas de balé clássico em Cuiabá
MATO GROSSO
O projeto ‘Dança – uma oportunidade de aprendizado’ está com inscrições abertas para 100 vagas gratuitas em oficinas de balé clássico, que serão realizadas em Cuiabá. Podem participar crianças, adolescentes e jovens de famílias que recebem até um salário mínimo. As inscrições serão realizadas de forma presencial até 10 de fevereiro, no Shopping Goiabeiras.
O projeto tem patrocínio do Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). É realizada pela Companhia das Artes e Associados – Cidarta, e inclui a participação na 15ª Mostra de Dança de Mato Grosso, que será realizada este ano em Cuiabá. Além das oficinas, os alunos também recebem o uniforme de balé e figurinos de dança para uso durante o espetáculo de encerramento das atividades.
Para participar, além da renda familiar de até um salário mínimo, os candidatos também precisam comprovar matrícula em escola pública e ter disponibilidade para participar das aulas entre 13 de fevereiro e 13 de maio. As oficinas serão realizadas no período vespertino, e os selecionados não precisam ter conhecimentos de dança.
Depois das inscrições, os candidatos participarão de uma seleção final que será realizada de 11 a 13 de fevereiro. As aulas ocorrerão na sequência e seguem até 13 de maio, quando os alunos irão participar de uma apresentação gratuita ao público, no Shopping Goiabeiras.
Serviço:
Inscrições presenciais para oficinas gratuitas de balé clássico
Prazo: até 10 de fevereiro
Local: Companhia das Artes e Associados – Cidarta, localizada no primeiro piso do Shopping Goiabeiras, em Cuiabá
Mais informações: (65) 99943-7748 (whatsapp) e telefone 3322-2426
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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