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Segunda edição da Festa da Pitaya será realizada neste sábado em Chapada dos Guimarães

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com a Prefeitura de Chapada dos Guimarães e produtores rurais, realiza neste sábado (11.02), das 18h30 às 23 horas, a segunda edição da Festa da Pitaya no município (67 km ao Norte de Cuiabá). A programação conta com apresentação cultural, shows, informações técnicas sobre o cultivo, comercialização da fruta, geleias, doces, sorvetes, licor, iogurte e outros. O evento começa às 18h30 e segue até 23 horas e acontece ao lado da Praça do Festival.

 A pesquisadora da Empaer, Elienai Correia, comenta que o objetivo da festa é divulgar e incentivar o consumo da pitaya na Região do Vale do Rio Cuiabá. Ela descreve a fruta como exótica, rústica, com sabor doce e suave, de polpa firme e repleta de sementes. A pitaya é conhecida também como “Fruta do Dragão” ou “Escamosa” e é nativa de regiões da América Central e México, mas também cultivada no Brasil e na China. “A festa é para mostrar a fruta que está sendo produzida, diversificar a atividade e tornar o município um polo produtivo”, ressalta Elienai.

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Algumas variedades chegam a produzir 40 toneladas por hectare

O município possui uma área de cinco hectares com o cultivo da pitaya. Os agricultores José Pasqual Fernandes e Leoni Dias Fernandes, proprietários do Sítio 3 Marias, considerados os pioneiros no plantio da fruta na região, possuem uma área de dois hectares com a produção de três mil pés com 18 variedades da fruta. Eles comercializam a fruta in natura e também em forma de geleias, licor e outros. A pitaya está sendo vendida a R$ 15 o quilo na feira.

O técnico em Agropecuária da Empaer, Wagner Vieira Azevedo, fala que está sendo implantada uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) numa área de cinco mil metros quadrados, na propriedade da agricultora Fernanda Idalina Diniz Robson, no Sitio Vovó Luzia, na Comunidade Gleba Monjolo. O primeiro plantio já foi realizado com 220 mudas oriundas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e multiplicadas pela Empaer no Campo Experimental de Tangará da Serra.

Conforme Wagner, a planta começa a produzir no primeiro ano, e na segunda safra a produção já é em escala comercial. Pode estabilizar no quarto ano, com a produtividade de até 40 toneladas por hectare. As cultivares implantadas, especialmente pela qualidade dos seus frutos, são a BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado. No mês de maio serão adquiridas mudas da variedade BRS Granada do Cerrado, cultivar híbrida da cor vermelha e de polpa roxa, que tem uma produtividade superior a 40 toneladas por hectare. “A empresa possui experimentos que estão sendo conduzidos desde 2016 com a finalidade de estudar o manejo e buscar alternativas economicamente viáveis para a agricultura familiar”, destaca Azevedo.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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