MATO GROSSO
Governo de MT entrega 1.600 cestas básicas e kits de higiene a famílias de Rondonópolis
MATO GROSSO
As cestas e os kits fazem parte do programa Ser Família Solidário, gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf), sob coordenação voluntária da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, idealizadora do projeto.
“Retomamos as entregas do Ser Família Solidário iniciando pelas entidades filantrópicas. A continuidade do programa é algo muito importante, e o papel do Estado está sendo feito, dando apoio às famílias que ainda precisam desse auxílio”, disse a primeira-dama.
Nesta terça-feira (28.02), as entregas iniciam a partir das 9h, no Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, beneficiando 300 famílias. Entidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos, o Oratório desenvolve, há 20 anos, diversas oficinas com criança, adolescentes e jovens. Destacam-se oficinas de dança, sopro e percussão, artesanato, informática básica, violão, biblioteca multimídia, atividades esportivas (Futebol, Vôlei, Judô e zumba) e entrega de alimentação diária.
No período da tarde, o Ser Família Solidário contempla mais 1.000 famílias cadastradas pela União Rondonopolitana de Associação de Moradores de Bairro (Uramb), coordenada pela presidente Nilza Maria Nunes Siqueira, e com a participação dos líderes comunitários.
Na quarta-feira (1º.03) serão entregues 300 cestas e kits para atender famílias do bairro Padre Lothar Bauchorowitz, que faz parte da Vila Operária de Rondonópolis.
As entregas contarão com o apoio, também, de equipes da Defesa Civil e da Polícia Militar, na segurança e organização do atendimento das famílias.
Ser Família Solidário
Até dezembro de 2022, o programa Ser Família Solidário distribuiu 1.334.408 cestas básicas e kits de higiene e limpeza para famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas no CadÚnico. Desse total, Rondonópolis recebeu 47.574, entre 2020 e 2022.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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