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Sinop se destaca no turismo e é o segundo do Estado a empregar mais no setor

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Sinop foi o segundo município mato-grossense a gerar mais empregos no setor do turismo, com 528 postos de trabalhos criados nos últimos dois anos, conforme dados do Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Conforme o ranking, Sinop ficou atrás apenas de Cuiabá.

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Klayton Gonçalves, esse crescimento é reflexo das ações que estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura de Sinop para impulsionar o setor. “A gestão vem incentivando o turismo. Um exemplo é a pavimentação e a recuperação de estradas vicinais que dão acesso ao parque aquático, rios e diversas aréas de lazer do nosso município. Junto com CAE [Centro de Atendimento Empresarial], orientamos aos empresários do setor de turismo sobre linhas de crédito do banco do estado. Temos também as visitas técnicas realizadas pela nossa turismóloga que orienta a esses empresários sobre potenciais turísticos de suas localidades. São pontos que contribuem com esse desenvolvimento do setor, que consequentemente cresce, gerando a oferta de empregos”, destacou.

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Gonçalves destacou também iniciativas como a formação da primeira turma de Condutores de Turismo local, que capacitou 18 alunos para trabalhar. “O executivo está reestruturando o turismo sinopense. O investimento do setor privado em marinas e clubes aquáticos, por exemplo, mostra o quanto estamos indo no caminho certo”, enfatizou.

O secretário Adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Preza Moreno, elogiou o executivo e pontuou que Sinop atrai turistas de todos os ramos. “O prefeito Roberto Dorner não mede esforços para mostrar toda a potencialidade turística que Sinop tem, não só como destino tecnológico para os turistas que querem ver a produção do agro, que tem em torno de Sinop, mas, também para poder curtir o lazer e os atrativos naturais que essa região toda tem”, destacou o secretário Estadual.

Segundo Moreno, Sinop vem se destacando muito no mercado de turismo de eventos. “Nós podemos ver a hotelaria crescendo a cada ano que nós vamos ao município. Sinop é um polo de referências de serviços, isso agrega também muito para o turismo, não só tecnológico, mas também turismo de eventos, de lazer, de pesca esportiva. Nós estamos vendo um esforço da prefeitura em fortalecer cada vez mais a cadeia do turismo para que ela seja forte e pujante no estado de Mato Grosso”, reforçou.

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O setor de alimentação foi o que mais gerou empregos em 2021 e 2022 (401 postos de trabalho), seguido pelo setor de atividades desportivas e recreativas; serviços de alojamentos; aluguel de transportes; agências e operadoras; transporte terrestre e trasporte aéreo e transporte aquaviário. “As pessoas realmente estão procurando Sinop para fazer o turismo de lazer, prova disso é que nós estamos atendendo muita gente da região”, destacou o presidente da Associação dos Bares e Restaurantes de Sinop, Marcelo Barão.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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