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São Sebastião transfere desabrigados para rede hoteleira
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A Prefeitura de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, informou, neste domingo (5), que foram concluídas as transferências para rede hoteleira local de 938 pessoas desabrigadas pelas fortes chuvas que atingiram a região em 19 de fevereiro.
Elas estavam abrigadas em dez escolas públicas e agora foram levadas para cerca de 30 hotéis e pousadas da costa sul e central do município, onde continuarão a receber três refeições diárias. A administração municipal ressaltou que, com a transferência dos desabrigados, as escolas agora estão liberadas para retomar as aulas.
No sábado (4), a Defesa Civil começou a realizar a Operação Desmonte no município, para averiguar as edificações que estão condenadas. Até o momento, já foram interditadas definitivamente 70 casas na Vila Sahy, região que sofreu os maiores danos pelas chuvas, e nove no bairro Itatinga.
De acordo com a prefeitura, o número de residências condenadas ainda é impreciso já que muitos imóveis ainda precisam ser avaliados pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA). A demolição das casas consideradas irrecuperáveis também não tem data para ocorrer.
“O desmonte das residências condenadas é considerado complexo e não há uma previsão para a sua conclusão, uma vez que, em muitos casos, o trabalho será feito de forma manual”, informa boletim divulgado pela prefeitura.
A administração municipal informou ainda que, desde quinta-feira (2), está realizando terraplenagem em três dos oito terrenos indicados ao governo do estado para construção de casas que serão destinadas às vítimas da catástrofe. São dois terrenos em Topolândia, de 8,9 mil metros quadrados e 3,5 mil m²; e um na Vila Sahy, de 10,6 mil m².
“Este último [Vila Sahy], trata-se de uma área plana e segura onde a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) implementará um programa habitacional para famílias de baixa renda, destinado ao atendimento de moradores de áreas de risco afetadas e que perderam suas casas na catástrofe”, informou a prefeitura.
Segundo o governo do estado, até o momento, 65 óbitos foram confirmados: 64 em São Sebastião e um em Ubatuba (SP). Já foram identificados e liberados para o sepultamento 57 corpos: 21 homens adultos, 17 mulheres adultas e 19 crianças.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que quatro pessoas ainda estão internadas no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba. O estado de saúde delas é estável. Já receberam alta hospitalar 19 pacientes e cinco foram transferidos para outras unidades hospitalares.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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