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Morre o ex-ministro e ex-deputado Eliseu Padilha

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POLITÍCA NACIONAL

Cleia Viana
Padilha foi um dos deputados mais influentes no Congresso

Morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, em Porto Alegre (RS), o ex-ministro e ex-deputado federal Eliseu Padilha. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento para tratar um câncer no estômago, descoberto há um mês.

Eliseu Padilha é natural de Canela, na Serra Gaúcha. Formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), estava exercendo atividades como advogado e empresário. Ele deixa sua esposa, Simone Camargo, seis filhos (Christiane, Aline, Robinson, Taoana, Tales e Elena), cinco netos (Catherine, Victor, Letícia, Gabriella e Rafael) e o irmão, João Padilha.

Trajetória política
Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde 1966, Eliseu Padilha foi prefeito de Tramandaí (RS); secretário estadual de Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul; deputado federal e ministro de estado em três governos diferentes – ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República de Dilma Rousseff, e ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer.

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Deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015, era considerado um grande articulador político e um dos parlamentares mais influentes no Congresso Nacional. Em 2002 foi o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Padilha também foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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