MATO GROSSO
TCE-MT aprova nota técnica do Gaepe-MT que norteará Pacto pela Primeira Infância no estado
MATO GROSSO
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (21), o Plenário do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) aprovou nota técnica do Gabinete de Articulação para Efetividade das Políticas de Educação de Mato Grosso (Gaepe-MT). O documento traça um panorama da educação entre crianças de até seis anos e orientará o Pacto pela Primeira Infância no estado, que será lançado no dia 17 de maio.
Representante do TCE-MT no Gaepe-MT e presidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura da Corte de Contas, o conselheiro Antonio Joaquim destacou, ao submeter a nota à apreciação do Plenário, que as 18 instituições envolvidas no trabalho já assinaram o documento. O diagnóstico, feito junto aos 141 municípios mato-grossenses, permitirá a elaboração de estratégias para o avanço das políticas públicas educacionais.
A iniciativa foi elogiada pelo presidente do TCE-MT, conselheiro José Carlos Novelli, que chamou a atenção para a atuação do órgão. “Parabenizo vossa excelência pela condução desse projeto. Já suplantamos a fase de controle externo apenas e hoje, realmente, somos verdadeiros estimuladores de políticas públicas. Parabéns pela atuação dos conselheiros que elevam o nome deste tribunal de contas a nível nacional.”
Antonio Joaquim, destacou a legitimidade do órgão ao propor estas ações e a importância de se garantir os devidos acessos na primeira infância. “O conceito da educação na primeira infância é profundo no sentido de que, o que se perde nesse período, não se recupera mais, porque envolve questões fisiológicas e de formação. Então, no escopo do trabalho, consideramos as vagas em creches, controle vacinal e outros fatores”, disse.
Presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social (CPSAS) do TCE-MT, o conselheiro Guilherme Antonio Maluf propôs atuação conjunta entre as duas áreas ao apontar carência de acompanhamento oftalmológico, odontológico e de saúde mental nas escolas, o que reflete diretamente no aprendizado.
“Se não cuidarmos da saúde da criança neste momento, quando seus neurônios se desenvolvem, elas pouco aprenderão. Parabenizo o conselheiro Antonio Joaquim por esse trabalho brilhante, que vou acompanhar e trazer sugestões”, disse.
Os elogios foram endossados pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, que recomendou a aprovação da nota técnica. “Essa nota terá papel fundamental para a atuação da administração pública e para colocar estas crianças no início da educação nas escolas creches.”
Desta forma, o processo foi aprovado por unanimidade pelo Plenário, garantindo, segundo Antonio Joaquim, ainda mais legitimidade à iniciativa. Agora, cada um dos integrantes do Gaepe-MT vai encaminhar o documento aos órgãos pelos quais respondem.
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
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MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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