POLITÍCA NACIONAL
Mulheres assumem a presidência de cinco comissões permanentes
POLITÍCA NACIONAL
Com a maior bancada da história do Parlamento nessa legislatura – 91 deputadas –, as mulheres também assumem a presidência de cinco comissões permanentes da Câmara neste ano. Além de comandar a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, as deputadas estarão no comando das comissões de Ciência, Tecnologia e Inovação; de Fiscalização Financeira e Controle; de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais.
Em seu primeiro mandato como deputada federal, Célia Xakriabá (Psol-MG) assume a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, criada neste ano, assim o Ministério dos Povos Indígenas. Ela ressalta que demorou 523 anos para um indígena assumir a presidência de uma comissão na Câmara.
Na concepção da deputada, que é mestre em Desenvolvimento Sustentável, é preciso lembrar que “quem é maioria nem sempre faz melhoria”. Célia Xakriabá sublinha que, embora os povos indígenas representem menos de 1% da população brasileira e não cheguem a 5% da população mundial, protegem 80% da biodiversidade.

Escolhida presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a deputada Lêda Borges (PSDB-GO), única eleita pelo PSDB, destaca que as mulheres continuam lutando pelos mesmos direitos que reivindicavam há mais de um século e meio – direito à vida, ao emprego, à igualdade salarial. Ainda assim, a parlamentar goiana se diz otimista, já que existe unidade da bancada na defesa das pautas femininas. “Depois de um século e meio estamos lutando para não morrer e para ter o reconhecimento salarial igual ao dos homens na iniciativa privada”.
Representante do maior partido de oposição na Casa, o PL, a deputada Bia Kicis (PL-DF) vai comandar a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, responsável por fiscalizar as contas de órgãos da administração pública federal. Depois de ser a primeira mulher a presidir a prestigiada Comissão de Constituição e Justiça, Bia Kicis ressalta que também será pioneira à frente da comissão de Fiscalização.
A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, ficará a cargo da deputada Luizianne Lins (PT-CE). Em seu terceiro mandato, a parlamentar assume a tarefa depois de ter sido vice-líder de seu partido na última legislatura.
A última comissão que será comandada por uma mulher neste ano é a de Ciência, Tecnologia e Inovação, que coube à deputada Luisa Canziani (PSD-PR). No segundo mandato, a paranaense também foi escolhida como coordenadora da Bancada Feminina na Casa.
Reportagem – Maria Neves
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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