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Cristo Redentor apaga luzes em campanha pela conservação da natureza

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O Cristo Redentor ficará às escuras neste sábado (25) por uma hora, entre as 20h30 e as 21h30, em apoio à Hora do Planeta 2023. A iniciativa é da organização não governamental (ONG) WWF para chamar a atenção sobre a emergência das crises do clima e da biodiversidade.

Em todo o mundo, a ONG convida indivíduos, comunidades e empresas para dedicar Uma Hora ao Planeta e ajudar a acumular o maior número possível de ações. A WWF Brasil é uma organização da sociedade civil que trabalha em defesa da vida e faz parte de uma rede internacional comprometida com a conservação da natureza.

O Cristo Redentor participa da iniciativa, que visa criar, neste ano, a maior campanha ambiental popular do mundo. O momento é celebrado todos os anos por milhões de pessoas em todos os países, servindo como poderoso alerta sobre a importância do planeta, a necessidade de protegê-lo e o pouco tempo que temos para fazer isso. “O Cristo Redentor convida todos a refletir sobre o que têm feito pelo meio ambiente, pela sociedade, pelo desenvolvimento sustentável e terá as luzes apagadas por uma hora nesta noite”, destaca o reitor do Cristo Redentor, Padre Omar.

No Brasil, qualquer pessoa pode participar da iniciativa e dedicar seu tempo à mobilização global. Para isso, basta cadastrar uma atividade no site da Hora do Planeta. “O nosso convite é para que as pessoas se organizem em suas comunidades e dediquem esses 60 minutos ao meio ambiente. Vale pensar em atividades presenciais ou online, individuais ou em grupo. O objetivo é mostrar que fazemos parte de um esforço global para chamar a atenção sobre a urgência de medidas para barrar a crise climática e reverter a queda da biodiversidade, que já afeta a vida de pessoas em todo o mundo”, diz Giselli Cavalcanti, analista de engajamento da WWF-Brasil.

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A proposta este ano é acumular mais de 60 mil horas – o equivalente a sete anos de ação em apenas uma hora – a fim de ajudar a manter o ímpeto necessário para alcançar um mundo positivo para a natureza e as pessoas até 2030, daqui a apenas sete anos, e criar a maior Hora do Planeta. O Banco de Horas pelo Planeta já recebeu promessas de contribuição equivalentes a quase 52 mil horas, de pessoas de 137 países, incluindo Argentina, Colômbia, Suriname, Arábia Saudita, Camboja, Bulgária, França, Jamaica, Índia, Nepal, Romênia, China, Coreia do Sul e Bulgária. No Brasil, já foram cadastradas mais de 420 ações, entre elas atividades presenciais e virtuais de grupos locais dos Escoteiros nas cinco regiões, participação de empresas e ações em família. Escolas em todo o país planejam ações como a avaliação da pegada ecológica, mutirão de coleta de recicláveis e de conscientização sobre consumo de água e energia, entre outras.

“A Hora do Planeta tem sido uma das campanhas globais de conscientização pública sobre a crise da natureza mais bem-sucedidas nos últimos 17 anos, com desligamentos de monumentos reconhecidos globalmente, como a Torre Eiffel, na França, a Ópera de Sydney, na Austrália, e o monumento ao Cristo Redentor, no Brasil”, afirma Yves Calmette, diretor de comunicação de marca da Rede WWF Internacional e diretor global da Campanha Hora do Planeta. “Neste ano, queremos persuadir milhões de pessoas a mais a celebrar o planeta e desligar de maneira diferente. O ano de 2023 deve ser de mudança para alcançarmos metas positivas para a natureza, e precisamos que todos ajudem a acumular o maior número possível de horas. A Hora do Planeta é um movimento do qual todos podem fazer parte”, acrescentou Calmette.

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Iniciativa

Nascida em Sydney, na Austrália, em 2007, a Hora do Planeta cresceu e se tornou o maior movimento de base do mundo pelo meio ambiente, inspirando indivíduos, comunidades, empresas e organizações em mais de 190 países e territórios a realizar ações ambientais concretas. Historicamente, a Hora do Planeta se concentrou na crise climática e, mais recentemente, se esforçou para trazer à tona a questão premente da perda da natureza. O objetivo é criar um movimento imparável pela natureza, como ocorreu quando o mundo se uniu para enfrentar as mudanças climáticas.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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