BRASIL
Quinteto Villa-Lobos celebra 60 anos no CCBB do Rio de Janeiro
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O Quinteto Villa-Lobos comemora 60 anos de criação com uma programação especial semanal no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB-RJ). O evento começa hoje (24) e vai até o dia 12 de junho próximo, sempre às segundas-feiras. A classificação é de 12 anos e as atividades têm acessibilidade.
Os membros fundadores do grupo de sopro foram Celso Woltzenlogel (flauta), Paolo Nardi (oboé), Wilfried Berk (clarinete), Carlos Gomes de Oliveira (trompa) e Airton Lima Barbosa (fagote). Ao longo das seis décadas de existência, o quinteto de música erudita já teve diversos músicos como integrantes e nunca deixou de tocar e gravar.
“Um dos mais antigos conjuntos de câmara em atividade no país, o Quinteto nunca parou de funcionar, gravar e se apresentar ao longo de 60 anos. Os integrantes mudam, mas o quinteto permanece”, conta a produtora do evento, Ana Luisa Lima.
Ana Luisa esclarece que o quinteto foi criado para estabelecer um diálogo mais íntimo com a música brasileira: “Villa-Lobos compõe música erudita, mas ele bebe na cultura popular. O Quinteto nasce com esse objetivo de difundir a música de câmara, com raízes na música brasileira. O conjunto toca Bach, toca Mozart, mas ele nunca perdeu esse viés”.
O projeto comemorativo de aniversário terá convidados especiais para exaltar a música instrumental brasileira. Dentre os convidados estão o grupo Água de Moringa, Marcello Gonçalves, Henrique Cazes e Guinga. No repertório, músicas que fizeram parte da trajetória do grupo até aqui, além de composições próprias dos convidados.
Os concertos ocorrem sempre às 19h. Nesta segunda, o tema será Música Brasileira Revisitada, com o Quinteto Villa-Lobos instrumental. Já na próxima segunda-feira, dia 1º de maio, o quinteto recebe o grupo Água de Moringa, com o tema Os Chorões e o Choro: a Primeira Música Instrumental Brasileira.
Já no dia 8 de maio, o grupo recebe Henrique Cazes e Marcelo Gonçalves, com o tema Villa-Lobos e Suas Influências. A programação completa pode ser acessada nas redes sociais do CCBB: Twitter, Facebook e Instagram.
Módulo educativo
A programação prevê também um módulo educativo, com uma aula especial (masterclass) de flauta, clarineta e trompa, no dia 15 de maio, às 19h, e um concerto didático com o Quinteto Villa-Lobos no dia 22 daquele mês, às 15h.
Os dois eventos ocorrerão na sala 26 do CCBB-RJ. São cerca de 150 lugares disponíveis para os concertos presenciais, 40 vagas para a masterclass e 80 vagas para o concerto didático. As ações formativas são gratuitas, após preenchimento de formulário de inscrição que está disponível no site da produtora do evento, Caseiras Produções Culturais.
Instituições de ensino poderão participar do concerto didático e formação de plateia inscrevendo seus alunos pelo e-mail producao@caseirasproducoes.art.br. Durante esse evento, os músicos montam e desmontam os instrumentos e contam histórias para o público escolar.
Os ingressos para os concertos, que custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), podem ser adquiridos pelo site do CCBB ou na bilheteria física do local.
O Quinteto Villa-Lobos tem grande relevância sociocultural e histórica para a música brasileira instrumental, tendo se apresentado nos principais festivais de música erudita no Brasil e no exterior. Atualmente, o grupo é formado pelos músicos Rodrigo Herculano (oboé), Aloysio Fagerlande (fagote), Paulo Sérgio Santos (clarineta), Philip Doyle (trompa) e Rubem Schuenck (flauta).
Durante a programação especial em comemoração aos 60 anos do quinteto, o clarinetista e diretor artístico do grupo Paulo Sérgio Santos será substituído por Cristiano Alves. Ele machucou a mão e não se apresentará no CCBB-RJ.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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