Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

CCJ aprova projeto que cria conselho para gerir honorários recebidos pela Defensoria da União

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3038/21, que cria um conselho gestor para administrar a utilização dos honorários advocatícios recebidos pelos defensores públicos da União nos processos judiciais.

De autoria da Defensoria Pública da União (DPU), o texto estabelece que as verbas serão alocadas no Fundo de Aperfeiçoamento da Defensoria Pública da União e utilizadas, exclusivamente, em ações de aperfeiçoamento da categoria e melhoria de seus serviços – por lei, os defensores estão proibidos de receber pessoalmente honorários advocatícios provenientes da atuação processual.

A proposta tramita em caráter conclusivo e, portanto, poderá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para votação também no Plenário da Câmara.

Aprimoramento
O projeto foi relatado pelo deputado Felipe Francischini (União-PR), que deu parecer favorável. Ele afirmou que a criação do fundo e do conselho gestor vai aprimorar a atuação da DPU.

“A Defensoria Pública é um órgão essencial à função jurisdicional do Estado e possui a nobre atribuição de conferir concretude à Constituição Federal, segundo o qual o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”, disse Francischini.

Leia Também:  Desafios da alfabetização no Brasil serão discutidos em audiência na Câmara

Composição
O projeto estabelece que o conselho gestor terá sede em Brasília e será composto pelo defensor público-geral federal, que o presidirá, tendo voto de qualidade no caso de empate, pelo sub-defensor público-geral federal, pelo diretor da Escola Nacional da Defensoria Pública da União (ENADPU) e por três representantes dos defensores públicos federais.

Texto determina ainda que as verbas destinadas ao fundo têm natureza obrigatória, não integrarão as despesas primárias autorizadas na lei orçamentária para a DPU (estarão fora da regra do teto de gastos) e nem serão objeto de contingenciamento orçamentário ou retenção judicial.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Desafios da alfabetização no Brasil serão discutidos em audiência na Câmara

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  CCJ aprova inclusão de feira gaúcha em calendário turístico oficial

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA