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Câmara atendeu, em até 24 horas, 95% das demandas da Lei de Acesso à Informação em 2022

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O Centro de Documentação e Informação (Cedi) da Câmara dos Deputados publicou o Relatório Anual da Lei de Acesso à Informação (LAI – Lei 12.527/11) com dados sobre os atendimentos realizados durante o ano passado. Foram registradas 32.266 solicitações de informação, sendo que 94,6% das demandas foram atendidas em até um dia e apenas 0,4% foram indeferidas, nos termos legais.

O tema “Institucional” foi predominante nos pedidos, representando 31,0%, seguido pelos temas “Deputado” (30,0%) e “Proposição” (27,1%). Os pedidos foram feitos, em sua maioria, por pessoa física (99,6%), do sexo masculino (59,0%) e de até 30 anos de idade (47,0%).

O relatório traz também a listagem das informações classificadas com grau de sigilo (reservado, secreto ou ultrassecreto), ao longo de período determinado, com descrição que permita pesquisas futuras e correta recuperação.

Além dos dados estatísticos, o documento destaca entre as melhorias implementadas em conjunto com as demais unidades da Casa a atualização da Carta de Serviços da Câmara dos Deputados e a reformulação da página “Empresas impedidas de licitar”.

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O atendimento dos pedidos de informação que chegam à Casa é coordenado pelo Centro de Documentação e Informação (Cedi), por meio do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC)/Coordenação de Relacionamento, Pesquisa e Informação (Corpi), sob a supervisão da Diretoria-Geral.

Os relatórios anuais da Lei de Acesso à Informação referentes a 2022 e aos anos anteriores podem ser acessados pelo Portal da Câmara, na página “Transparência”, no link “Acesso à Informação”.

Da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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