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Nova incubadora da UFRJ terá foco nas áreas social e ambiental

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está com uma nova incubadora de negócios, que tem foco no impacto social e ambiental e lança edital ainda neste mês. Batizada Inyaga que, em Ka’apor, língua indígena pertencente à família Tupi-Guarani, significa Nossa Terra, a incubadora resulta de parceria entre a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) com o Parque Tecnológico da UFRJ.

Segundo a coordenadora da unidade, Eliane Ribeiro, professora titular da FACC, a data de lançamento e os valores da chamada pública estão sendo definidos em conjunto com o Parque Tecnológico. “A ideia é começar oferecendo um tipo de incubação para empreendimentos que chamamos de associados. Será um edital de fluxo contínuo, ou seja, que aconteça sempre”. Inicialmente, deverão ser cinco vagas simultâneas, que poderão ser ampliadas, dependendo das parcerias que venham a ser fechadas com a iniciativa privada e pública. “Este é o nosso objetivo”.

Eliane Ribeiro é doutora em engenharia de produção pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre em engenharia de produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ).

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Inovação

A inovação é o ponto chave de ação da incubadora, cuja meta é estabelecer um canal entre o que é gerado em termos de inovação na universidade e as demandas da iniciativa pública e privada. “Tem algumas coisas acontecendo na universidade, porque a incubadora está nascendo em um ambiente de inovação. Já temos players [atores] relacionados nesses processos, e a incubadora vem para atender uma demanda que não foi atendida.”

Eliane se disse segura de que a Inyaga conseguirá integrar o conhecimento gerado na UFRJ com a sociedade e o meio ambiente. “É dever nosso devolver à sociedade o que ela investe na universidade. Temos um dever, uma missão de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade. Este é o grande foco da incubadora.”

Os mais diversos projetos e empresas poderão ser desenvolvidos na incubadora de negócios sociais e ambientais. Eliane citou projetos de economia criativa e solidária, controle de processos, tecnologias de forma geral, recursos naturais, agroecologia e tecnologias pedagógicas, por exemplo. “Tudo que tiver impacto positivo na sociedade, no meio ambiente, abraçaremos.”

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Nas propostas que forem apresentadas para seleção, os critérios serão potencial do projeto, benefícios gerados e conteúdo inovador. As inscrições para o edital deverão ser abertas no fim deste mês ou no início de julho, com 30 dias de duração, para que toda a comunidade interna e externa possa participar. A incubadora começará a operar ainda neste ano, “a todo vapor”, disse Eliane.

Sinergia

A Incubadora Inyaga funcionará em sinergia com o ecossistema de inovação da universidade que conta com a Inova UFRJ, o Parque Tecnológico, o Sistema Inova, mais de 1.400 laboratórios e as demais incubadoras.

A universidade tem a inovação como uma de suas pautas, leva em conta a importância estratégica do tema e está ciente da capacidade instalada e do capital intelectual preparado para traçar mudanças significativas, mesmo em cenários de limitação orçamentária.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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