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Festival reúne grandes artistas do jazz e do blues em Rio das Ostras
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Os apaixonados por jazz e blues vão poder se divertir com o estilo musical de suas preferências a partir desta quinta-feira (8) até domingo (11). Grandes músicos e intérpretes da atualidade vão se apresentar nos palcos São Pedro, Iriry, Boca da Barra e Costazul, este último chamado de Cidade do Jazz, montados ao ar livre para o tradicional Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. O evento chega a sua 19ª edição na cidade da Região dos Lagos, localizada a 170 quilômetros do Rio de Janeiro.
Especialistas e críticos consideram o encontro um dos melhores festivais do gênero no mundo. Desde 2003, quando foi criado o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, foram mais de 550 shows, 100 palestras e workshops para cerca de 1 milhão de espectadores.
Entre as atrações, o evento, que já recebeu Al Jarreau, David Sanborn, Ron Carter, Egberto Gismonti, Hélio Delmiro, Raul de Souza, Hamilton de Holanda, Romero Lubambo e Naná Vasconcelos, terá novamente a participação de Stanley Jordan. A programação conta ainda com Bill Evans & The Vansband e Vanessa Collier, além de Alexandre Borges Quinteto e Back2blues.
Para os organizadores, tantas atrações de nível elevado ao longo do tempo estimularam o interesse pela música de alta qualidade, além de terem dado ao público oportunidades de conferir de perto alguns dos maiores artistas do jazz, do blues e da música instrumental nacional e internacional.
Uma característica do festival é se manter fiel à sua proposta inicial de formação de público, que se soma ao fortalecimento do turismo, à geração de renda e atração de negócios para a cidade.
“Mesmo com todas as dificuldades e desafios enfrentados, chegamos com mais ânimo e vontade do que nunca a nossa 19ª edição. Vamos brindar à vida e à boa música em um dos balneários mais charmosos do país. Os melhores do mundo no melhor do Brasil em um festival democrático que coloca a música em primeiro lugar”, destaca a organização no site do festival.
De acordo com os organizadores, estudos feitos, por quatro anos, pela Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) mostram que a oferta de cultura com acesso democrático e gratuito ao público fomenta a economia com a sua continuidade. Na visão deles, o formato do evento permite ainda “assumir a responsabilidade social de estender suas ações para além dos palcos, criando parcerias em projetos culturais e sociais ao longo do ano”.
A realização do evento cultural é da Fundação Rio das Ostras de Cultura da prefeitura da cidade, com produção da Azul Produções e apoio da Like Produtora e do Ministério da Cultura. Por causa da sua importância no cenário musical, o festival faz parte do calendário oficial de eventos do estado do Rio de Janeiro.
Rádio MEC
Como parte da sua programação de 100 anos, completados no dia 20 de abril, a Rádio MEC vai fazer uma cobertura especial do festival com a transmissão dos principais shows que vão ocorrer entre hoje e domingo nos três palcos montados. As transmissões em edições especiais de três horas de duração do programa Jazz Livre! serão nesta sexta-feira (9) e sábado (10). A última será no dia 17. Todas serão às 21h.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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