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Maratona abre inscrições para ouvidorias públicas

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Começam nesta segunda feira (26) as inscrições para a Terceira Maratona de Defesa dos Direitos dos Usuários de Serviços Públicos. Ouvidorias públicas de todo o país podem participar da disputa, que busca divulgar direitos dos usuários dos serviços públicos e o papel desse espaço de cidadania nos órgãos e entidades.

Este ano, o tema do concurso é Discriminação no Serviço Público: Não se Cale. E é a partir dessa campanha, que as ouvidorias inscritas poderão competir, com publicações nas redes sociais, que somam pontos conforme critérios de alcance, quantidade de publicações e criação de material de divulgação próprios da instituição. As postagens serão identificadas pela #OuvidoriaContraDiscriminação. As inscrições são feitas no site até o dia 14 de julho.

Segundo a Ouvidora-Geral da Controladoria-Geral da União, Ariana Frances, a intenção é trazer essa pauta para as redes sociais apresentando de forma expressa que os serviços públicos são garantidos a todos, independente da sua raça, etnia, gênero, religião, orientação sexual, ou condição social. “Caso esse direito esteja sendo violado, as ouvidorias estão prontas para receber as denúncias e dar os encaminhamentos devidos”, diz.

As ouvidorias podem concorrer em três categorias, conforme o tamanho do município em atuam, sendo a primeira para os de até 100 mil habitantes, a segunda para população entre 100 mil e 500 mil e a terceira categoria para municípios que têm acima de 500 mil habitantes.

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As inscrições vão até o dia 14 de julho e a premiação será no dia 2 de outubro, com a entrega do certificado da Rede Nacional de Ouvidorias (Renouv) às instituições que tiverem o melhor desempenho no concurso.

Segundo a Ouvidoria-Geral da União, o número de inscrições crescente demostra um empenho nacional em cumprir a missão das ouvidorias. Na primeira edição do concurso foram 130 inscrições com alcance de mais de 783 mil visualizações. No ano seguinte, esses números aumentaram para 173 ouvidorias inscritas e mais de 1,5 milhão de visualizações.

“O reconhecimento da Renouv do engajamento das ouvidorias participantes contribui para a mobilização e maior alcance das ações previstas no âmbito da Maratona, permitindo que mais usuários compreendam sobre os seus direitos e formas de defendê-los”, explica Ariana Frances.

O comitê que organiza a competição é formado por membros da Ouvidoria-Geral da União da Controladoria-Geral da União (OGU/CGU), da Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Ouvidoria-Geral do Município de São Paulo, da Ouvidoria da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e da Ouvidoria da Câmara dos Deputados.

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Código de Defesa

Segundo a ouvidora adjunta da EBC, Talita Cavalcante, a maratona celebra anualmente o Código de Defesa dos Usuários do Serviço Público, que foi instituído desde 2017, pela Lei 13.460 e reúne os direitos dos usuários do serviço público. “A maratona ocorre sempre em junho, justamente para marcar o mês de aniversário dessa lei, que em 2023 completa seis anos”, explica.

Ouvidoria da EBC

Por ser a única empresa pública de comunicação que integra a Renouv, a EBC é uma das instituições que coordena as ações da maratona, por meio da sua ouvidoria, onde também são pensadas estratégias comunicacionais com o propósito de aumentar o diálogo social. “Esse trabalho tem sido gratificante para a ouvidoria da EBC no que tange, principalmente a troca de experiências com os demais integrantes da Renouv”, conclui Talita.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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