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Circuito de Formação da Seduc promove palestras e oficinas a servidores da Rede Estadual

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) finalizou, na tarde desta quarta-feira (05.07), o Circuito de Formação Administrativo (CIFA), direcionado aos profissionais de nível Técnico Administrativo Educacional (TAE) e de Apoio Administrativo Educacional (AAE), responsáveis pelo núcleo de atendimento na Rede Estadual de Ensino. O evento, que teve início nesta terça-feira (04), foi organizado pela Secretaria Adjunta de Gestão de Pessoas (SAGP), com o objetivo de contribuir com a formação e motivar os profissionais.

A iniciativa contou com palestras e oficinas, e reuniu mais de 700 participantes em Cuiabá para debater temas do cotidiano dos servidores, como o perfil ético do servidor público e a importância da sua atuação no processo de ensino e aprendizagem, por meio da ação promovida pela Comissão de Ética da Secretaria.

“Esta é mais uma iniciativa da Seduc para valorização dos nossos profissionais, que são parte de um todo e contribuem para o avanço na qualidade da nossa educação. Trabalhamos em conjunto para garantir o ensino e aprendizagem dos nossos estudantes, em todos os núcleos, dentro e fora da escola, por meio de plataformas, estruturas e tecnologias implementadas com o apoio dos servidores”, destacou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

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A superintendente de Desenvolvimento, Aplicação, Saúde e Segurança da Seduc, Iara Beatriz, agradeceu a presença dos profissionais e enfatizou o impacto dos temas debatidos no dia a dia. “Os técnicos que atuam nas escolas são os nossos principais interlocutores com a comunidade escolar, são protagonistas deste circuito, pensado especialmente para contribuir com a rotina deles”, afirmou.

Para a coordenadora de Desenvolvimento da Seduc (CDES), Mary Diana da Silva, a ção é a consolidação de uma nova fase na educação.

“Neste primeiro evento presencial pudemos perceber o envolvimento de todos os participantes, em especial a equipe da Nutrição Escolar, que atua planejando, organizando, supervisionando. Por meio de palestras e oficinas, foi possível notar o interesse que o profissional da rede tem pelo seu desenvolvimento em contribuir junto da escola”, disse.

Para Jessika da Silva Oliveira, uma das palestrantes do Núcleo de Mediação Escolar da Seduc, “o circuito deverá contribuir para as ações que fortalecem a aprendizagem e geram ganho de desempenho dentro e fora da escola, além de impulsionar a Cultura de Paz no ambiente escolar’’. Ela foi responsável por uma dinâmicas em que os participantes assumiam diferentes posições e argumentos sobre um determinado assunto, com o objetivo de aprender a lidar com opiniões divergentes e encontrar soluções em meio ao conflito de ideias.

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Sônia Pereira Zanatel, que atua como apoio na Escola Prof. Fernando Leite De Campos, em Várzea Grande, afirmou que o circuito proporcionou mais conhecimento aos participantes. “É uma ação que vai contribuir diretamente na minha função dentro da escola, de acordo com os direcionamentos claros e fundamentais que os palestrantes trouxeram”, disse, se referindo às aulas-show apresentadas, com o objetivo de fortalecer a cozinha efetiva regional e suas preparações.

O apontamento também foi destacado pela servidora Sirlene Marques, que atua na Escola de Desenvolvimento Integral de Educação Básica Prof. Milton Marques Curvo, em Cáceres. Para ela, o evento foi uma ação positiva motivacional para os servidores. “Foi um ponto de virada para mim”, disse, sobre a palestra sobre a Conscientização e Prevenção na Segurança Escolar.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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