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Ciclone extratropical causa problemas em SC e no RS

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Nesta quarta-feira (12), com a chegada do ciclone extratropical na Região Sul, várias rodovias estão interditadas no meio oeste de Santa Catarina devido à chuva intensa em vários municípios do estado. A SC-355 está fechada nos dois sentidos, no trecho entre Treze Tílias e Água Doce, porque a pista está cedendo nas proximidades do quilômetro (km) 97,4.

Entre Arroio Trinta e Salto Veloso, o deslizamento de talude de proteção na altura do Km 24 bloqueia o tráfego em ambos os sentidos da SC-464. Já na SC-453, entre Luzerna e Ibicaré, as pistas nas duas direções estão interditadas por causa de alagamentos no km 59.

As equipes da Secretaria de Estado da Infraestrutura na região trabalham para desinterditar as rodovias o mais rapidamente possível e a Polícia Militar Rodoviária monitora a situação. A recomendação é para os motoristas evitarem transitar nas rodovias e redobrar a atenção na estrada por causa das chuvas que atingem o estado.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a cidade de São Leopoldo já tomou medidas referentes à passagem do ciclone pelo estado. A prefeitura anunciou nesta quarta-feira que as aulas na rede municipal estão suspensas até quinta-feira (13). A orientação é que a rede privada adote também a medida.

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As coordenadorias municipais de Proteção e Defesa Civil já comunicam danos relacionados à queda de granizo, vendavais e enxurradas. Em Sobradinho, cidade atingida por chuva de granizo, casas estão recebendo lonas para conter os estragos. Uma equipe da Defesa Civil estadual está em deslocamento para a região centro serra, a partir de onde fará o atendimento aos demais municípios afetados.

A Subchefia de Proteção e Defesa Civil informou que, desde terça-feira (11), está atuando em apoio aos municípios atingidos pelas chuvas. “Desde o início da previsão meteorológica, a equipe já contava com medidas de prevenção, preparação e mitigação quanto ao evento”, informou o órgão.

A equipe da Sala de Situação e do Centro de Operações da Defesa Civil estadual segue monitorando o avanço do ciclone, que vem provocando chuvas intensas, granizo e vendavais. Além disso, a Defesa Civil permanece emitindo alertas à população quando identificadas áreas de risco.

A orientação é de que as pessoas se protejam, busquem informações junto à Defesa Civil de seu município e sigam as orientações, especialmente quem mora nessas áreas, como nas proximidades de rios e em encostas com risco de desmoronamento.

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Durante a vigência dos alertas, a recomendação é de que as pessoas permaneçam em casa, se possível. Assim, evita-se a exposição a situações de risco. Para receber os alertas relacionados à sua região, envie um SMS com o número de seu CEP para o telefone 40199.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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