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Seplag realiza projeto que prepara servidores para a aposentadoria

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A Secretaria de Planejamento e Gestão, por meio da Adjunta de Gestão de Pessoas, Desenvolvimento e Relações do Trabalho, realizou esta semana, a primeira capacitação do projeto ‘Programa de Educação para a Aposentadoria’, no espaço de convivência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

A ação também contou com a participação das equipes multiprofissionais das secretarias de Fazenda, Planejamento e Gestão, da Polícia Judiciária Civil, Casa Civil, Empresa Mato-grossense de Tecnologia de Informação (MTI) e Mato Grosso Previdência (MTPREV).

De acordo com a superintendente de Desenvolvimento, Valorização e Saúde do Servidor, Tatiana Guedes, o objetivo da capacitação é preparar os servidores de todas as setoriais para que eles possam melhor instruir seus servidores no caminho da aposentadoria. Nos próximos cinco anos, cerca de 4.800 servidores estarão aptos a se aposentarem, considerando os fatores idade e tempo de trabalho no serviço público de Mato Grosso.

“O servidor, ao se aproximar da aposentadoria, precisa ter a noção do que é isso na vida dele, para além das questões financeiras e burocráticas, levando em conta a qualidade de vida e o quanto está preparado física e emocionalmente para isso”, afirmou Guedes.

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Além da preparação, o programa também possibilita a troca de experiências entre os participantes, desenvolvimento da autoestima e ajuda na elaboração de projetos futuros para esta nova fase. O programa será desenvolvido e executado por uma equipe multiprofissional do Comitê Setorial de Saúde e Segurança do Trabalho dos órgãos e entidades, composta por no mínimo um profissional da psicologia e um do serviço social.

Ao todo, serão realizados sete encontros com servidores de outras setoriais, para abordar tópicos como trajetória de vida, relacionamento familiar e aposentadoria, educação financeira, aspectos legais relacionados à aposentadoria, estilo de vida e outros. Cada reunião terá um tema específico. As atividades acontecerão em vários formatos: palestras, lives, workshop, seminários, mesas redondas, etc.

Para a secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Desenvolvimento e Relações do Trabalho, Lidiane Leite, o projeto visa criar um espaço de diálogo e reflexão, dentro das setoriais, para que os servidores possam compreender o processo de aposentadoria, vê-la como uma transição entre uma vida agitada e de trabalho, para um cenário de calmaria e segurança.

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“O programa possibilita repensar posturas, reforçando a importância da qualidade de vida e as possibilidades de novas fontes de realização”, disse Lidiane.

Quem pode participar?

O programa é voltado a todos os servidores efetivos da administração pública, direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado do Mato Grosso que tenham interesse ou que estejam na iminência de sua aposentadoria. Para se inscrever, clique AQUI.

*Supervisão D’Laila Borges

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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