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Cuiabá será sede, na Região Centro Oeste, do ciclo de seminários que irá debater a escola em tempo integral

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Cuiabá será a sede na Região Centro Oeste, do Ciclo de seminários do Programa Escola em Tempo Integral: princípios para a Política de Educação Integral em Tempo Integral, que acontecerá nos dias 3 e 4 de agosto, no Hotel Fazenda Mato Grosso. O evento é uma iniciativa do governo federal com o intuito de elaborar os princípios orientadores para a Educação Integral em Tempo Integral por etapa e modalidade da educação básica.

A secretária Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado, disse que trazer a Escola de Tempo Integral para o centro dos debates é de extrema importância para a reconstrução de uma agenda em Educação Integral. Ela destacou a experiência de Cuiabá onde dez unidades já atuam nesse modelo assim como a Educação Infantil com atendimento integral para crianças da 1ª Infância, na faixa etária de 0 a 3 anos e 11 meses, em unidades de Creches, Centros Educacionais Infantis Cuiabanos (CEIC), nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), Centros Emergenciais de Educação Infantil (CEEI) e Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB) que atendem o Jardins Integral). “Cuiabá foi referência em 2008, quando implantou atividades pedagógicas, culturais e esportivas no contraturno escolar, no Programa Mais Educação, construído na perspectiva da Educação Integral.  Fortalecer a Educação Integral, é uma estratégia fundamental para que possamos cumprir a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) que estabelece como objetivo, oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda pelo menos 25% dos estudantes da educação básica”, salientou.

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Programação

Durante o evento, que acontecerá de forma regionalizada, nas modalidades presencial e híbrida,  com transmissão ao vivo nos canais oficiais do Ministério da Educação, a coordenadora de Programas e Projetos da Coordenadoria Técnica de Ensino, da Secretaria Municipal de Educação, Marcela Rezende Guimarães Martins  participará do painel Princípios da Educação Integral em Tempo Integral no Ensino Fundamental – Orientações para o tempo integral nos anos iniciais e finais, que acontecerá no dia 4, das 9h às 12h.

Marcela Rezende vai falar sobre a experiência da rede pública municipal de educação na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Prof.ª Francisca Figueiredo Martins, a primeira unidade da rede a implantar o modelo de tempo integral em 2018 e, nas outras dez unidades que hoje funcionam dessa forma.

Com uma base diversificada, integrada ao currículo formal, a EMEB Profª Francisca Figueiredo Martins atende 438 estudantes, que permanecem na unidade 10h diárias. As demais unidades atendem 2.000 estudantes por semana, com rodízio nas atividades culturais, lúdicas e esportivas no contraturno escolar, com direito a alimentação, auxilio de monitores e material pedagógico, financiado por recursos próprios do Município.

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Serviço

Seminários Regionais

Ciclo de Seminários Programa Escola em Tempo Integral: princípios para a Política de Educação Integral em Tempo Integral

Dia 01/08

Hora: 19h

Conferência de abertura (virtual pelo canal do Ministério da Educação no YouTube)

Dias 03 e 04/08

Região Centro-Oeste – Cuiabá

Dias 23 e 24/08

Região Norte – Belém

Dias 13 e 14/09

Região Nordeste – Recife

Dias 27 e 28/09

Região Sul – Porto Alegre

Dias 04 e 05/10

Região Sudeste – Diadema – SP

Dia 09/10

Hora: 19h

Conferência de encerramento (virtual pelo canal do Ministério da Educação no YouTube)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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