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PF investiga ameaça a escolas em município do Acre

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (10), uma operação para identificar os responsáveis por ameaçar alunos e funcionários de escolas de Cruzeiro do Sul, cidade localizada a noroeste do Acre.

Um mandado judicial de busca e apreensão foi cumprido no âmbito da Operação Camper. Segundo a superintendência estadual da PF, a ação desta manhã visa aprofundar as investigações em curso, identificando outras pessoas supostamente envolvidas com o caso.

De acordo com a corporação, os investigados usavam falsos perfis nas redes sociais para ameaçar a comunidade acadêmica. À Agência Brasil, a PF informou que os alvos prioritários das intimidações são mulheres, adolescentes e crianças em geral, além de pessoas LGBTQIA+

Os investigados eram todos adolescentes na época em que fizeram as ameaças que motivaram a investigação policial. A PF, contudo, não descarta a possibilidade de responderem por crimes de participação em atos preparatórios de terrorismo, associação criminosa, ameaça e outros eventuais delitos, caso as provas reunidas confirmem o envolvimento.

Consultada, a secretaria de Educação, Esporte e Lazer de Cruzeiro do Sul informou não ter recebido qualquer denúncia envolvendo ameaças contra alunos da rede municipal.

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A reportagem ainda não conseguiu contato com a secretaria estadual de Educação, Cultura e Esportes. Além das unidades públicas, a cidade de cerca de 90 mil habitantes conta com vários estabelecimentos privados de ensino.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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