MATO GROSSO
Câmeras do Programa Vigia Mais MT ajudam na apreensão de droga avaliada em R$ 2,7 milhões
MATO GROSSO
Após receber informações da Polícia Federal, o Bope começou a monitorar as câmeras do programa e puderam concentrar os esforços na zona rural, já que as imagens revelaram que os criminosos não estavam na cidade.
“Com menor área de ação operacional, os policiais realizaram patrulhamento rural próximo à Comunidade São Jorge, onde visualizaram a caminhonete Ranger com os dois suspeitos que fugiram em alta velocidade ao avistar a viatura policial. Na Comunidade Cristianópolis, o veículo tombou e os militares apreenderam o entorpecente, causando prejuízo milionário ao tráfico de drogas”, detalha o comandante do Bope, tenente-coronel Frederico Corrêa Lima Lopes.
No automóvel, os agentes encontraram 68 tabletes de cloridrato de cocaína e 40 tabletes de pasta base de cocaína. Os suspeitos fugiram pela mata. A polícia faz buscas para tentar localizá-los.
A caminhonete e o entorpecente foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, em Cáceres.
Monitoramento
Salto do Céu foi primeira cidade de Mato Grosso a se tornar 100% monitorada pelas câmeras do programa Vigia Mais MT. Por meio de um termo de cooperação com a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado entregou oito câmeras fixas, uma speed domes, uma OCR’s (que permitem a leitura de placas de veículos), além de switches, nobreaks e armários.
As câmeras foram colocadas em locais estratégicos do município com 4,4 mil habitantes, como, por exemplo, em frente a cachoeira Salto do Céu, ponto turístico bastante movimentando que fica no perímetro urbano. Os outros lugares escolhidos, além da região central, foram as vias que ligam a cidade aos municípios vizinhos.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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