MATO GROSSO
Forças de segurança reforçam policiamento no jogo entre Cuiabá e Palmeiras neste sábado (19)
MATO GROSSO
Ao todo, serão empregados na ação 150 policiais militares do 1º Comando Regional, com reforço do Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), Companhia Independente de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), Força Tática, Cavalaria e Batalhão de Trânsito.
O planejamento da segurança foi executado pelos órgãos que compõe a Câmara Temática de Grandes Eventos, composta pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), Secretaria Adjunta de Integração Operacional (Saiop), Secretaria Adjunta de Inteligência (SAI), Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Ministério Público (MPE), Semob, Polícia Judiciária Civil, Cuiabá EC, Unifort, Secretaria de Estado de Cultura e Lazer (Secel) e Corpo de Bombeiros.
O tenente-coronel Luís Fernando Oliveira Dias, do 10º Batalhão, afirma que graças ao planejamento realizado pelas instituições, os jogos têm ocorrido de forma tranquila, sem conflitos entre as torcidas ou registro de crimes graves. “O público mato-grossense tem contribuído com os jogos e com o espírito de participação. Tivemos poucas ocorrências policiais. Houve alguns desentendimentos, mas os frequentadores da Arena Pantanal estão de parabéns”.
¿¿¿¿
O tenente-coronel destaca que a Polícia Militar acompanha a chegada do time no Aeroporto Marechal Rondon, faz a segurança na parte externa dos hotéis onde estão os times e fiscaliza os locais de concentração dos torcedores de fora e também da Capital. “Os policiais estarão nas ruas para garantir a tranquilidade de todos torcedores, tanto do Cuiabá, quanto do Palmeiras. Estaremos também nas portas dos hotéis, na parte externa e interna da Arena Pantanal”, pontua.
O público deve ficar atento a numeração das cadeiras e itens proibidos. Qualquer objeto que possa oferecer risco à integridade física do público, bandeiras gigantes e fogos de artifícios não são permitidos. Os torcedores também devem estar com a camiseta do time destinada ao setor.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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