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Bienal do Livro vai receber 600 mil visitantes no Riocentro

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A cerimônia de abertura do maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país nesta sexta-feira (1º), no Riocentro, trouxe para o palco um pouco das experiências que o público vai viver nos próximos 10 dias, com a edição de 40 anos.  O prefeito do Rio, Eduardo Paes, a CEO assinou o decreto que promove a Bienal como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, valorizando a festa literária que traz as mais relevantes discussões sobre temas contemporâneos e que tanto inspirou a realização de eventos do mercado literário pelo país.

A cerimônia reuniu no palco a escritora Thalita Rebouças, a dupla de influenciadoras do livro e apresentadoras Afrofuturas, Pétala de Souza, o criador de conteúdo digital Fabão, o violoncelista Federico Puppi e a bateria da Portela. A abertura da Bienal também contou com a entrega do Prêmio José Olympio ao Programa Nacional do Livro Didático e com uma homenagem à Ana Maria Gonçalves, autora mineira do clássico Um defeito de cor, que será tema do desfile da Portela no Carnaval de 2024.

A Bienal vai reunir 380 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, com nomes confirmados, como: Carla Madeira, Valter Hugo Mãe, Vera Holtz, Julia Quinn, Conceição Evaristo, Holly Black, Lázaro Ramos, Mauricio de Sousa, Aílton Krenak, Ana Maria Machado, Eliane Brum, Itamar Vieira, Klara Castanho, Joice Berth e muito mais.

Novidades

Os visitantes vão aproveitar as novidades pensadas pera esta edição, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias, com sessões para explorar a transversalidade dos livros, com narrativas que vão para os filmes, séries, músicas e peças de teatro. Entre as novidades, está o destaque para os formatos Em Primeira Pessoa e Páginas no Palco pensados para ocupar o tradicional Café Literário – e o Páginas na Tela, que promete movimentar a Estação Plural. Há ainda um novo espaço de diversão e efervescência batizado de Palavra-Chave.

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A estimativa dos organizadores é que 600 mil pessoas circulem nos 10 dias de festival, que conta com tradução em libras, transmissão simultânea online e nos telões nos jardins do Riocentro. Para o público infantil, uma programação lúdica e imersiva batizada de “A Grande Aventura Leitora”, inspirada no clássico Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Na atração de 600 metros quadrados, importantes personagens da literatura infantil brasileira, como Alice, Emília, o Menino Maluquinho e a Turma da Mônica estarão reunidas para uma grande festa durante o evento.

Com o propósito de transformar o país a partir do estímulo à leitura, a Bienal vai receber um público recorde de estudantes no projeto Visitação Escolar: serão mais de 100 mil alunos das redes pública e particular, com investimento feito pelas secretarias municipais e estadual de Educação – R$ 8 milhões – garantindo que nenhum aluno de escola pública participante do projeto volte para casa sem livro. Além da visitação escolar, a Bienal novamente promove visitas guiadas para deficientes visuais, com o apoio do Instituto Benjamin Constant, com apoio da Colgate. A Bienal conta ainda com patrocínio da BIC, Transegur, Suzano e Supergasbras, além da Zap Imóveis, Dataprev, Redecard e da Fundação Itaú, marcas que apostam no alcance do produto Bienal do Livro Rio entre um público diverso, de todas as idades, para ampliar a visibilidade de seus projetos.

Acesso

Este ano, o encontro vai privilegiar os jardins do Riocentro, com mais de 100 opções de alimentação, incluindo restaurantes como: HNT, Billy The Grill, TT Burger, Di Blasi, Porto do Sabor, Oakberry, Cafeteria 3 Corações, O Burguês, BOB´S, Lemax Burger, Rei do Mate e Ravi’s.

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Para chegar ao evento, além de ônibus privado oferecido pela empresa GO2 Eventos, a Prefeitura do Rio criou uma linha especial de BRT para os fins de semana e o feriado (SE010), das 9h às 21h, partindo do Terminal Paulo da Portela, em Madureira, até o Terminal Recreio, com parada na estação Olof Palme – mais próxima à entrada da Bienal. Nos dias de semana, haverá reforço de ônibus para a região do Riocentro.

Editores

Para marcar os 40 anos da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) vai conectar protagonistas do mercado editorial para discutir temas urgentes para o setor. Essa é a proposta do Rio International Publishers Summit, encontro promovido pela primeira vez durante o maior festival literário do Brasil e que acontecerá entre os dias 4 e 6 de setembro no Riocentro.

O fórum vai tratar dos desafios da transformação tecnológica, passando pelo uso de Inteligência Artificial e a preservação do direito autoral, em um cenário regulatório de muitas indefinições. Para o presidente do SNEL, Dante Cid, o Summit vai ser uma oportunidade do mercado se apresentar para outros atores da sociedade, como governo, o universo jurídico e para a mídia, os desafios mais atuais.

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal do Livro Rio completa 40 anos com uma edição comemorativa que traz as mais relevantes discussões contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. Este ano, o maior festival de literatura, cultura e entretenimento vai oferecer ao público experiências que vão além do livro, em palcos inéditos e com bastante interação com o público, unido por uma paixão em comum: contar e ouvir histórias.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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