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Consultora brasileira da ONU morre em acidente na BR-174 em Roraima 

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota à imprensa em que lamenta o falecimento da consultora da Organização das Nações Unidas (ONU), a brasileira Daniele Nogueira Milani, de 39 anos, em um acidente automobilístico ocorrido na terça-feira (12), na BR-174, rodovia federal que liga os municípios de Boa Vista e Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima. 

A brasileira trabalhava na Organização Internacional para as Migrações (OIM) – Brasil, vinculada à ONU. O capotamento envolveu outros quatro colaboradores do órgão, que estavam no mesmo veículo. Estes foram resgatados, levados ao Hospital Geral de Roraima e, de acordo com a organização, estão recebendo o apoio necessário. 

Os funcionários da OMI estavam em missão de cooperação à Operação Acolhida, do governo do Brasil, para prestar assistência a cidadãos venezuelanos migrantes, recém-chegados a Roraima. 

“Neste momento de extremo pesar, o Itamaraty transmite aos familiares e amigos da vítima, assim como à Organização, sinceras condolências e deseja plena recuperação aos colaboradores feridos”, diz a nota do Itamaraty. 

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Outras manifestações 

A Organização Internacional para as Migrações (PMI-Brasil) publicou em sua rede social a nota de pesar sobre morte da paulista Daniele Milani  e ressaltou os serviços humanitários prestados por ela. “Daniele se juntou recentemente à equipe de Gestão da Informação da OIM em Roraima, abraçando o serviço humanitário e atuando em campo no apoio aos mais vulneráveis. A dedicação e compromisso de Daniele serão sempre lembrados por seus colegas. Sua contribuição e impacto na organização foram evidentes.”

Outras entidades envolvidas diretamente ou não com a temática migratória homenagearam, nas respectivas redes sociais a consultora da OIM Brasil, que morreu em acidente na BR-174. 

O escritório da ONU Mulheres Brasil lamentou a perda precoce da colega. “Neste momento de dor, nos unimos na corrente de solidariedade e apoio”. 

Assim como a organização Médicos Sem Fronteiras, do Brasil, que além de manifestar pesar pelo falecimento da brasileira Daniele Milani, disse esperar “que as pessoas que ficaram feridas no acidente ocorrido em Roraima recuperem-se prontamente”. 

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O Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), o Serviço Jesuíta Migrantes e Refugiados, a Cáritas Brasileira, o blog Migra Mundo, entre outros, igualmente, lamentaram as consequências do desastre. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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