MATO GROSSO
Sine-MT oferta mais de 3 mil vagas de trabalho nesta semana
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O Sistema Nacional de Emprego de Mato Grosso (Sine-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT), disponibiliza nesta semana 3.036 mil novas oportunidades de empregos para profissionais que queiram ingressar no mercado de trabalho. Os interessados devem procurar a unidade mais próxima dentre os 34 postos do Sine-MT instalados em 31 municípios do Estado, com os documentos pessoais e o comprovante de residência.
O município de Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá) tem 454 oportunidades nesta semana, dentre elas: auxiliar de produção (40), empacotador à mão (40), operador de caixa (30), servente de obras (25), carpinteiro (22), atendente de lojas (8), auxiliar de estoque (5), ajudante de eletricistas (4), farmacêutico (1), encarregado de construção civil (1) e psicólogo (1).
Em Diamantino (a 183 km de Cuiabá), o Sine-MT contabiliza 302 oportunidades, como: operador de processo de produção (190), auxiliar de linha de produção (17), técnico de manutenção elétrica (15), mecânico de manutenção de máquina industrial (11), viveirista agrícola (2), churrasquerio (2), eletricista (1), agente de portaria (1), padeiro (1), funileiro de veículos – reparação (1) e auxiliar contábil (1).
Já no município de Campo Verde (a 136 km de Cuiabá) são 185 vagas distribuídas entre: operador de máquinas agrícolas (24), pedreiro (12), coletor de materiais recicláveis (12), serviços gerais na manutenção de edificações (8), salgadeiro (8), armador de estrututura de concreto (4), vaqueiro (4), açougueiro (3), analista de recursos humanos (1), motorista auxiliar (1), cozinheiro geral (1) e banhista de animais domésticos (1).
Ao público em geral que mora em Cuiabá e Várzea Grande estão disponibilizadas 391 vagas em algumas áreas, como: auxiliar de linha de produção (71), servente de obras (30), soldador (30), auxiliar de limpeza (16), frentista (6), montador de estruturas metálicas (8), auxiliar de logística (4), motorista entregador (4), técnico em segurança do trabalho (3), instalador/reparador de linhas de comunicação de dados (2), pizzaiolo (1), cozinheiro de restaurante (1) e programador de internet (1).
Para as pessoas com deficiência (PCD) estão distribuídas 27 vagas, como: repositor em supermercador (5), operador de caixa (5), assistente administrativo (3), auxiliar de limpenza (2), lavador de ônibus (1), auxiliar de cozinha (1), assistente de vendas (1), dentre outros.
Quem tiver interesse também pode verificar as vagas ofertadas acessando o portal Emprega Brasil.
Atendimento
Além do trabalho de intermediação de mão de obra, o Sine realiza serviço de habilitação do seguro desemprego, atendimento orientado sobre a utilização da Carteira de Trabalho Digital e Previdência Social. É preciso verificar na unidade a disponibilidade das vagas oferecidas diariamente.
Os interessados devem comparecer aos postos de atendimento portando documentos pessoais e comprovante de residência. Na região metropolitana, o horário de atendimento dos Sines, localizados nas unidades do Ganha Tempo Ipiranga e do CPA I é das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Já no Sine no Centro Estadual de Cidadania do Várzea Grande Shopping, o horário de funcionamento é das 10h às 18h.
Confira a relação das vagas de emprego em anexo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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