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Primeira-dama traz ministro de Lula para lançar o maior programa de combate à fome da história de Cuiabá

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A primeira-dama Márcia Pinheiro traz a Cuiabá, no próximo dia 22, o ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, para a assinatura da primeira parceria do Programa Prato Cheio e demais ações inseridas no plano Brasil Sem Fome do Governo Federal.

A vinda do ministro de Lula é uma articulação construída desde janeiro, quando a comitiva da Prefeitura de Cuiabá, liderada pela primeira-dama, foi recebida em Brasília em menos de 30 dias da posse do novo governo.

“A nossa boa relação com o presidente Lula, tendo o deputado Emanuelzinho como vice-líder do governo, nos proporciona apresentar os nossos projetos que estão em consonância com a política da união, principalmente no combate à fome”, explicou Márcia.

Estão inseridos no Brasil Sem Fome o programa Prato Cheio, a reinauguração do Restaurante Popular e o atendimento alimentar da população de rua, o que totaliza mensalmente mais de 80 mil refeições, sendo 3,3 mil diariamente.

Prato Cheio

O Programa Prato Cheio foi apresentado diretamente ao presidente Lula em março e chamou atenção pelo grande alcance social da política de segurança alimentar.

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A iniciativa visa descentralizar a política de segurança alimentar por meio de parceria com restaurantes privados interessados em oferecer alimentação social.

O alcance do projeto é de até 26 mil refeições por mês, em 20 unidades previstas para 14 bairros de Cuiabá.

“Nós passaríamos a mudar a realidade da alimentação social, que é de 1,2 mil refeições por dia, com o Restaurante Popular, para 26 mil por toda Cuiabá, tendo o alcance àquelas pessoas que estão longe do centro, nos bairros, e que muitas vezes não têm a mínima condição de ir até o restaurante popular”, explicou.

Cuiabá possui mais de 128 mil famílias em vulnerabilidade econômica, sendo mais da metade com renda de até 1 salário mínimo, o que faz o projeto ser economicamente sustentável.

A proposta da Prefeitura vai subsidiar quase 80% do valor das refeições, e a contrapartida das pessoas em vulnerabilidade social será de simbólicos R$ 2,00.

“Para o consumo local, a Prefeitura pagará R$ 13 e para viagem R$ 10, e o beneficiário arcará com o valor social de R$ 2,00. Todas essas pessoas são referenciadas pela Prefeitura, e grande parte recebe auxílio financeiro do Governo Federal, como o Bolsa Família, o que torna o projeto financeiramente sustentável, mesmo para a população carente da Capital”, explicou.

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O projeto piloto também possui o viés econômico, uma vez que fomenta o comércio local e impulsiona a economia dos bairros, gerando renda extra, emprego e valorização dos microempreendimentos.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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