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MT divulga turismo, potência econômica e diversidade cultural na maior feira multisetorial da América do Sul

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Mato Grosso é um dos estados que representam o Brasil na maior feira multisetorial da América do Sul, a Expocruz, que começou na sexta-feira (22.09), na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. No evento, o estande mato-grossense apresenta aos visitantes as potencialidades econômicas e turísticas, no Pavilhão Brasil, até o dia 1º de outubro.

A representatividade brasileira de Mato Grosso na 47 ª edição da Expocruz é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec). O estande mato-grossense está localizado no maior espaço da feira que conta com a participação de 20 países e 2 mil expositores.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econõmico do Estado, César Miranda, essa é a 7ª participação do estado em uma das feiras mais importantes da América do Sul e que o objetivo é divulgar a pujança econômica, a diversidade cultural e o turismo mato-grossenses, fortalecendo relações comerciais e atraindo futuros investidores e novos turistas.

“A expectativa da Expocruz é receber esse ano mais de 500 mil visitantes, Mato Grosso é o segundo estado da federação (Rondônia) representando o país no evento, é uma grande oportunidade de fortalecer relações comerciais com outros países, expor nossos produtos e serviços, fechar negócios, divulgar as nossas belezas naturais e destinos turísticos para esse grande público”, afirmou o secretário.

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O público pode conhecer um pouco mais sobre o Pantanal, Chapada dos Guimarães, Araguaia, turismo de aventura, pesca e gastronomia regional.

Cinco empresas e indústrias de Mato Grosso estão presentes no evento, com o objetivo de incrementar suas exportações, apresentar novos produtos e serviços, além de conhecer potenciais clientes, expandindo relações comerciais e realizando pesquisa de mercado in loco.

A Expocruz é uma feira internacional que acontece há mais de 72 anos.

Em 2022, o evento contou com a participação de 21 países e 2.011 expositores; sendo 1066 nacionais e 945 internacionais. Cerca de 70 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no evento que recebeu 445.673 mil visitantes, com movimento econômico de aproximadamente 191,3 milhões de dólares.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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