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Seduc-MT participa de fórum para adotar estratégias de melhoria da educação em cinco municípios

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) participou do Fórum Governança Colaborativa em parceria com o Grupo Empreendedor Mato Grosso em Evolução (GEMTE), nesta quinta-feira (28.09), com o objetivo de oferecer apoio a cinco municípios do Estado no desenvolvimento e implementação de Planos Estratégicos para melhoria da Educação.

Os municípios que participaram são Barra do Bugres, Campo Verde, Canarana, Chapada dos Guimarães e Diamantino.

O projeto, coordenado pelo diretor executivo do GEMTE, Guilherme Alves, tem como princípio a ideia de que a educação é a base para um futuro de qualidade. Nesse contexto, todos os envolvidos buscam alcançar uma educação de excelência para o povo mato-grossense.

O programa contará com o apoio da Escola de Negócios Fundação Dom Cabral, considerada a sétima melhor escola de negócios do mundo, de acordo com o Ranking de Educação Executiva do Financial Times 2023.

Durante o evento, o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a criação do programa Educação 10 Anos, que consiste em um conjunto de 30 políticas educacionais e 150 projetos divididos em três eixos: infraestrutura, tecnologia e gestão pedagógica. O objetivo é solucionar os problemas identificados no diagnóstico e posicionar Mato Grosso entre as melhores redes de Educação do Brasil.

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Alan Porto ressaltou a meta de melhorar a posição do estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), buscando ficar entre os cinco melhores do país. Para alcançar esse objetivo, o secretário destacou a importância de fornecer apoio emocional para alunos e professores, criar um ambiente escolar atrativo, disponibilizar material didático, formar projetos e envolver a comunidade. Um planejamento estratégico até 2032 foi desenhado para alcançar essa meta.

O secretário também mencionou o regime de colaboração com os municípios, visando entregar materiais didáticos aos professores da Educação Infantil e melhorar o sistema de indicação da Educação, além de priorizar a alfabetização na idade correta.

Atualmente, o estado reduziu o índice de analfabetismo para 4,8%, segundo dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A meta é erradicar o analfabetismo até 2026, investindo anualmente R$ 20 milhões e contratando 3 mil alfabetizadores.

O programa busca flexibilidade para atender melhor os idosos, levando uma Educação de qualidade até eles, seja no campo, em casa, na igreja ou nas prefeituras.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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