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Jornada Estadual de Imunização: conselheiro do TCE-MT debate estratégias para ampliar cobertura vacinal

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O presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Antonio Maluf, apresentou dados e debateu estratégias para a ampliação da cobertura vacinal durante a Primeira Jornada Estadual de Imunização. O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), reuniu cerca de 150 profissionais do setor nesta segunda-feira (16).

Na ocasião, Maluf destacou que o trabalho tem que ser contínuo, especialmente se considerada a situação preocupante na qual o estado se encontra, com taxa de vacinação inferior a recomendada pelo Ministério da Saúde, de 95%.  “O Tribunal está monitorando essas ações para que possamos melhorar o alcance das vacinas no estado. Vamos acompanhar e incentivar esse trabalho. É claro, quem aplica as políticas públicas de saúde são os gestores, mas nós somos parceiros nessa aplicação porque entendemos que assim podemos evitar milhares de mortes.”

Para o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, esta missão deve ser assumida por todos os órgãos. “Estamos todos empenhados para juntos promovermos a ampliação da cobertura vacinal e, por conseguinte, evitar que muitas doenças venham a superlotar os nossos hospitais.”

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Já o superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso, Altir Peruzzo, explicou que a estratégia visa ainda a sustentabilidade econômica. “Além de evitar doenças e mortes, o controle é muito mais barato. Precisamos retomar esses índices para melhorar as condições de vida da população e trazer mais sustentabilidade econômica aos atendimentos.”

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT

Durante a Jornada, foram apresentados resultados positivos alcançados em alguns municípios mato-grossenses. É o caso de Planalto da Serra (255 km de Cuiabá), onde a cobertura para Covid-19 e Influenza é de 100% entre os idosos, segundo a enfermeira do Programa Saúde da Família (PSF), Conceição Alves.

“Nós vamos de domicílio em domicílio na zona rural para vacinar adultos, crianças e, principalmente os idosos. Fazemos todo o acompanhamento e temos uma grande aceitação e empatia da comunidade. Acredito que este seja um fator importante para o trabalho, porque demonstra a confiança que eles têm em nós”, contou.

A Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social assumiu a baixa cobertura vacinal identificada no estado como um dos principais desafios. Para tanto, entre outras ações, lançou o projeto “Estratégias para o fortalecimento da imunização dos 141 municípios mato-grossenses”, voltado à qualificação de profissionais do setor, e emitiu Nota Recomendatória à Secretaria de Estado de Saúde e às Secretarias Municipais de Saúde.

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O TCE-MT também é parceiro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na ferramenta Busca Ativa Vacinal, sobre a qual realizaram a recente capacitação “Mato Grosso unido pela infância: construindo compromisso para rematrícula escolar e imunização”.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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