MATO GROSSO
Instituto aponta calor de até 45ºC em cidade de MT durante o final de semana
MATO GROSSO
Após uma semana com altas temperaturas, o calor segue forte em Mato Grosso. Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta para altas temperaturas e risco de baixa umidade no final de semana em Mato Grosso. Cáceres será a cidade mais quente, podendo registrar até 45ºC de máxima.
Conforme o instituto, apesar das altas temperaturas, há previsão de chuva isolada pela manhã e tarde, nesta sexta-feira (20), em Cáceres (225 km ao oeste de Cuiabá). A mínima fica em 26ºC e a máxima em 43ºC.
Poucas alterações são previstas para o final de semana. No sábado (21), a mínima fica em 27ºC e a máxima em 44ºC. Domingo será o dia mais quente, os termômetros podem registrar até 45ºC de máxima. A mínima permanece igual.
Em Cuiabá, a mínima fica em 30ºC e a máxima em 43ºC, nesta sexta-feira. No sábado, o céu permanece encoberto pela manhã e tarde, com mínima de 30ºC e máxima de 44ºC, permanecendo igual no domingo.
Chapada dos Guimarães (65 km ao norte de Cuiabá), nesta sexta, tem mínima de 25ºC e máxima de 43ºC. No final de semana, não há previsão de chuva. A mínima fica entre 25ºC e 27ºC e a máxima em 41ºC.
Em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), há possibilidade de chuva isolada durante a tarde, nesta sexta-feira. A mínima fica em 25ºC e a máxima em 44ºC. No sábado, a mínima fica em 25ºC e a máxima em 42ºC. Já no domingo, previsão aponta para pancadas de chuva isoladas, a mínima fica em 26ºC e a máxima em 41ºC.
Já Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), nesta sexta, a mínima fica em 24ºC e a máxima em 43ºC. No final de semana, não há previsão de chuva e pouca variação na temperatura. A mínima fica entre 26ºC e 27ºC e a máxima em 43ºC.
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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