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Câmara entrega Prêmio Lucio Costa 2023 na próxima quarta-feira

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A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados promove na quarta-feira (25) a solenidade de entrega da 8ª edição do Prêmio Lucio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação. O evento será realizado às 16h30, no Salão Nobre.

A premiação contempla três personalidades e três entidades que têm desenvolvido trabalhos que melhoram a vida dos cidadãos, nas áreas de mobilidade, saneamento e habitação no Brasil.

As indicações foram feitas pelos deputados da comissão, que neste ano decidiram também agraciar, por aclamação, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, pela sua atuação à frente do ministério.

Além do ministro, serão agraciados com diploma de menção honrosa na edição deste ano:

Categoria Personalidades

  • o procurador-geral do Ministério Público do Paraná, Gilberto Giacoia: pelos resultados positivos em prol da comunidade assistida, com efetiva proteção das instalações hidrossanitárias, poluição hídrica e eventual dano ambiental em curso hídrico;
  • o prefeito da cidade de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva: responsável pela construção de milhares de moradias e atua diretamente na aprovação de melhorias no sistema habitacional;
  • o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, Reinaldo Iapequino: desenvolve há quase duas décadas a implantação e o aperfeiçoamento de políticas públicas de habitação no estado de São Paulo.
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Categoria Entidades

  • Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos: através do Programa Moradia Digna, foi pioneiro na assistência jurídica gratuita àqueles que vivem em condições precárias de habitação;
  • Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP): o Programa A Casa É Minha, coordenado pela Secretaria de Habitação do município, prioriza investimentos em projetos de urbanização integrada ao trabalho social e a regularização fundiária, desde 2017;
  • Saneamento de Goiás S.A. (Saneago): está classificada entre as melhores companhias de Saneamento do País pelo empenho na universalização. Hoje, o índice de atendimento com água atinge 98% da população – são mais de 6 milhões de beneficiados. O atendimento com esgoto já chega a 72%.

Homenagem
Lançado em 2015 e concedido anualmente pela Câmara, o prêmio presta homenagem ao arquiteto e urbanista Lucio Costa (1902-1998), referência na arquitetura moderna brasileira e criador do Plano Piloto de Brasília.

Da Redação – MB
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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