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Parceria entre SMATED e cooperativa de veterinários busca elevar qualidade dos produtos derivados de animais do Mercado do Porto

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Na manhã desta quarta-feira (25), o secretário municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo, realizou uma visita técnica ao Mercado Antônio Moyses Nadaf, mais conhecido como Mercado do Porto, acompanhado pelo presidente da Cooperativa de Médicos Veterinários – Unimev-MT, Aldocirio de Araújo Junior, e os diretores Antonio Tadano e Jardel Ferraz.

Segundo Vuolo, a finalidade da visita foi de é estabelecer uma maior proximidade entre o poder público municipal e o grupo de profissionais veterinários, com o objetivo de aprimorar, capacitar e fortalecer a colaboração para assegurar que todos os produtos derivados de animais recebam os cuidados adequados em todas as etapas, desde a produção até a comercialização.

O secretário explicou que a parceria com a cooperativa focará inicialmente na capacitação e qualificação e posteriormente no programa Agro da Gente, apoiando as cadeias produtivas relacionadas à bovinocultura leiteira, à bovinocultura de corte, à apicultura e outras atividades derivadas de animais. “Nosso objetivo é profissionalizar e fortalecer essas atividades em nosso estado, promovendo a sustentabilidade. Queremos que a produção rural de Cuiabá seja reconhecida no mercado interno e que alcance mercados estaduais e nacionais de maneira sólida e sustentável. Estamos entusiasmados em trabalhar com a Unimev, um passo fundamental para alcançar essa visão. Essa é uma das preocupações do prefeito Emanuel Pinheiro: conduzir uma gestão pautada na sustentabilidade e na conformidade com as leis. Temos certeza de que essa parceria renderá excelentes resultados para o município de Cuiabá”, comentou Vuolo.

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O presidente da UNIMEV-MT explicou que a primeira etapa do trabalho é a visita, com o propósito de conhecer e compreender as necessidades do mercado. “Isso nos permitirá desenvolver e apresentar uma proposta para aprimorar, sobretudo, a educação dos profissionais que atuam no mercado, visando garantir a manipulação adequada dos alimentos para que eles cheguem à mesa do consumidor com qualidade e segurança”, disse Aldocirio Junior.

Ele revelou que a intenção é realizar capacitações e ajustar as práticas que não estejam em conformidade com as normas estabelecidas. “Depois da visita, vamos elaborar um projeto que será apresentado ao secretário. Após obtermos a aprovação e alinhamento, estaremos prontos para implementar as mudanças necessárias”, explicou.

Também fizeram parte do grupo a coordenadora de Abastecimento da SMATED, Rosilma Tibaldi, a coordenadora do Serviço de Inspeção Municipal, Debora Salvador, e os agentes de inspeção Naira Oliveira e Rubens Louzada.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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