MATO GROSSO
Desenvolve MT aumenta limite de financiamento para até R$ 1,5 milhão e amplia prazo para pagamento
MATO GROSSO
A Desenvolve MT, a Agência de Fomento de Mato Grosso, mudou os limites e condições para o pagamento de crédito oferecido aos empreendedores mato-grossenses. As linhas de crédito para investimento e crédito para o setor de turismo passaram a ter novos valores e prazos para a quitação do financiamento.
Os valores para financiamento aumentaram de R$ 1 milhão para R$ 1,5 milhão e o prazo para o pagamento passa de 72 para até 120 meses, com carência de até 12 meses. Para o segmento do turismo, a carência é de até 24 meses.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Crédito da Desenvolve MT, Helio Tito Simões de Arruda, com mais recursos disponibilizados no mercado, a intenção é fomentar as empresas em todo o Estado.
“A expansão de limites para financiamento, se faz necessária para atender a demanda do mercado, manter um bom ambiente de negócios, capaz de gerar empregos e melhorar a renda, afirmou.
A Desenvolve Empresarial – linha de crédito destinada para investimentos – possui duas modalidades e atenderá da seguinte forma:
Passa a financiar obra civil, insumos, benfeitorias e bens agregados em definitivo a imóveis próprios ou de terceiros, usina fotovoltaica, móveis e utensílios nacionais novos, aquisição de softwares, além de máquinas e equipamentos. A taxa de juros permanece de 1% ao mês, com bônus de adimplência para pagamento em dia o empreendedor paga 0,70% ao mês.
Desenvolve Empresarial Invest Mix
Financia os mesmos itens que a Invest porém, com capital de giro associado ao investimento até o limite de 30% do valor da proposta de crédito. A taxa de juros permanece em 1,20% ao mês, para pagamento em dia cai para 0,84% ao mês.
Para os empreendedores do trade turístico, registrados no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos), a linha de crédito Turismo Empresarial, continua financiando projetos de obra civil, máquinas e equipamentos nacionais novos, usina fotovoltaicas, e capital de giro associado ao investimento.
A taxa de juros da linha foi unificada para 1% ao mês, para aquele empreendedor que pagar em dia a taxa é de 0,70% a.m. Para o empresário que tem interesse em financiar veículos para atividade do turismo, as condições permanecem as mesmas, com a taxa de juros de 1,20% ao mês, para pagamento em dia passa para 0,84% ao mês.
Para o secretário adjunto de turismo de Mato Grosso, não existe turismo sem CNPJ. “Aumentar a linha de crédito e os prazos de pagamento traz fôlego e reduz a pressão financeira da operação, trazendo confiança para empreender e incentivando os investimentos no turismo, melhorando serviços e atrativos turísticos”, apontou Felipe Wellaton.
Todo o processo de solicitação do crédito é feito digitalmente, quem tiver interesse em obter mais informações, pode acessar o site da Desenvolve MT, clicar em linhas de crédito, ou entrar em contato pelos telefones (65) 3613-7900 ou WhatsApp de atendimento (65) 9 8421-0356.
Para quem está no interior do Estado, pode também acessar a rede de agentes de crédito, que atuam nas prefeituras conveniadas, com atendimento no Centro de Apoio ao Empreendedor (CAE). A relação também está disponível no site da agência.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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