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Governo de MT e Ministério do Meio Ambiente alinham ação integrada para combate a incêndio no Pantanal

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O governador de Mato Grosso em exercício, Otaviano Pivetta, se reuniu neste sábado (11.11) com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para tratar do alinhamento das ações de combate ao incêndio no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, na região de Poconé (105 km de Cuiabá).

A reunião ocorreu de forma híbrida, online e presencial, na Sala de Situação Central, do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), após a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) solicitar, via ofício, na quinta-feira (09), reforço nas ações de combate ao incêndio no parque federal.

O governador Otaviano Pivetta destacou que o Corpo de Bombeiros do Estado tem atuado, desde o mês de outubro, para mitigar os incêndios na região, tanto no parque federal quanto no Parque Estadual Encontro das Águas, e afirmou que Mato Grosso segue à disposição para agir de forma integrada com o Governo Federal.

A ministra Marina Silva, que participou da reunião de forma virtual, ressaltou a importância da parceria entre Estado e Governo Federal e garantiu que a União vai fortalecer as ações em Mato Grosso com o envio de reforços.

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“O Pantanal sempre foi uma preocupação, porque é uma área com grande quantidade de materiais que podem entrar em combustão. Quando o fogo começa, temos que trabalhar conjuntamente, e nós estamos à inteira disposição para essa parceria com o Estado, inclusive para o aporte de recursos”, afirmou.

Durante a reunião, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges, apresentou um panorama das ações no Pantanal e pediu que o Governo Federal reforce a operação com mais equipes e aeronaves, e que preste apoio logístico para as ações na região.

“Estamos com cerca de 60 militares espalhados na região, mas temos a preocupação com a logística para manter esses e os novos brigadistas que serão enviados para o local. Precisamos do apoio do Governo Federal, via Exército, para montar um grande acampamento. É um ponto importante para que possamos ter mais segurança para os nossos combatentes e mais eficiência nas nossas ações”, afirmou.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, será criada uma operação conjunta para o combate aos incêndios na região.

“Definimos que vamos atuar conjuntamente em todos os focos que estão no Pantanal, para que possamos utilizar todos os esforços possíveis e necessários para diminuir o dano que isso possa causar ao nosso principal bioma”, afirmou.

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O Governo Federal se comprometeu a enviar mais 43 brigadistas e duas aeronaves para auxiliar na operação. A solicitação de apoio logístico do Exército também será discutida com o ministro Alexandre Padilha, de Relações Institucionais.

Um planejamento para ações integradas deverá ser apresentado ao Ministério do Meio Ambiente até a próxima terça-feira (14). A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, vai coordenar as discussões.

Acompanharam a reunião, de forma virtual, o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o secretário Extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, a coordenadora do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Flávia Leite, e outros representantes do Governo Federal e órgãos ambientais.

Presencialmente, também acompanharam a reunião o deputado estadual Carlos Avallone, o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil, César Brum, representantes do Ibama e do ICMBio em Mato Grosso, da Defesa Civil do Estado e do Corpo de Bombeiros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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