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Prefeito se reúne com secretário de Mobilidade Urbana e reforça pedido de civilidade e diálogo durante as fiscalizações

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O prefeito de Cuiabá se reuniu nesta segunda-feira (13) com o secretário de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego e com o subcomandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, major Lucas Maciel, para discutir as fiscalizações de trânsito realizadas no centro de Cuiabá. Emanuel reafirmou a orientação pelo diálogo e pautado pela humanização nas ações da Secretaria e reforçou a necessidade das ações para a segurança de todos os cidadãos.

Segundo Samaniego, as ações de fiscalização da Semob em parceria com a Polícia Militar de Mato Grosso, evitam crimes e tornam a capital mato-grossense mais segura. Afirmou ainda que cerca de 90% dos crimes que ocorrem em Cuiabá são com o uso de veículos irregulares.

“É preciso separar o joio do trigo, nós sabemos que tem muitas motocicletas de trabalhadores, mas também existem milhares de casos de veículos que custam cerca de R$ 5 mil, mas possuem mais de R$ 29 mil em infrações, dentre elas: transporte de crianças sem capacete, uso de celular na direção, avanço de sinal vermelho, alta velocidade e direção perigosa, representando ameaças letais a adultos e crianças”, afirmou o prefeito. “O único caminho de separar o joio do trigo é através de uma blitz, é um filtro, não tem outra alternativa”, completou.

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Além disso, em 2021, 70% dos acidentes com mortes envolveram motocicletas, de acordo com Dados da Comissão de Coleta, Análise de Dados e Gestão da Informação, que tabula os números do Boletim Epidemiológico do Programa Vida no Trânsito de Cuiabá.

Foi constatado ainda que as três maiores condutas de risco foram a falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em 38,6%, avanço de sinal em 15,7%, converter em locais proibidos em 13,3%. A análise apontou que na maioria dos acidentes com vítimas o condutor havia feito ingestão de álcool, 38,2%. Na sequência, constatou-se que o fator seria a incidência de alta velocidade em 30,3%.

Segundo o secretário Juares Samaniego, não existe “indústria da multa” em Cuiabá, como muitas vezes é falsamente divulgado. Para ele, as ferramentas de fiscalização da Secretaria permitem salvar vidas.

“Geralmente quando há um volume muito grande de multas, o condutor ou proprietário sabe que não fará o pagamento das multas, o veículo vai a leilão, e as multas devidas são arquivadas”, afirmou. “Eu entendo que qualquer ponto de radar ou blitz são na verdade ferramentas para salvar vidas, dificilmente um condutor que respeita as leis de trânsito será penalizado”.

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“O respeito mútuo e a cordialidade são princípios fundamentais que devem nortear a atuação dos fiscais de trânsito. A abordagem deve ser pautada no diálogo, sem truculência de nenhuma das partes, buscando esclarecer as normas e regulamentos pertinentes de forma clara e objetiva. Mais do que números frios estamos falando de prevenção e de respeito à vida”, declarou Emanuel Pinheiro.

Para aqueles que querem regularizar as pendências de multas junto à Semob é possível negociar as multas com até 50% de desconto através do mutirão fiscal.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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