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Fã que morreu em show viajou de avião pela 1ª vez para ver Taylor Swift: ‘foi se divertir e volta no caixão’, diz madrasta

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Ana Clara Benevides Machado morreu aos 23 anos durante o 1º show da ‘The Eras Tour’, da Taylor Swift, no Brasil. Família foi Rio para buscar o corpo da jovem, que vai ser velado e sepultado em Pedro Gomes (MS).

A família de Ana Clara Benevides Machado, fã que morreu durante o show da Taylor Swift no Rio de Janeiro, contou que a jovem sonhava em conhecer a artista . A jovem viajou de avião pela primeira vez para ir à capital carioca para o show e a família estava feliz com a conquista.

“Ela foi se divertir, agora vai voltar em caixão”.
— Josidelma Cosme, madrasta de Ana Clara.

Ana Clara estava com uma amiga no show na noite desta sexta-feira (17), quando passou mal e teve uma parada cardíaca. Ela chegou a ser socorrida pela equipe da organização do evento, mas morreu. O corpo de Ana Clara vai ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que vai apurar a causa da morte.

Após a informação da morte de Ana, fãs disseram que foram impedidos de entrar com água no espaço do evento. No entanto, a amiga que estava com a vítima disse que elas receberam água da equipe de bombeiros ao longo da espera pelo show, dentro do estádio.

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Compartilhou com a família momentos antes da morte

 

A madrasta de Ana, Josidelma, disse que a jovem sonhava com o show e se preparou por meses para comprar passagem, ingresso e hospedagem para a apresentação. Ela trabalhava em uma escola e usou as economias para ouvir Taylor Swift ao vivo.

Para manter a família informada e compartilhar a realização do sonho, Ana Clara criou um grupo no WhatsApp com todos os familiares próximos para repassar cada passo no Rio.

Nos primeiros vídeos enviados a família, Ana relata com ansiedade: “mãe, olha o avião, tá andando. Mãe, tô dentro do avião. Meu Deus do céu! Tô feliz!”, relata a jovem que estava viajando pela primeira vez.

A madrasta conta que a família estava feliz pela realização e que a morte foi um choque. A mãe de Ana teve de ser socorrida ao hospital após a notícia.

“Ela é filha única do meu esposo. Agora ele está indo ao Rio para trazer a filha dentro de um caixão. A filha que foi se divertir em busca de um sonho na cidade maravilhosa, agora está vindo embora no caixão, e o pai consternado, sem saber o que fazer”, compartilhou a madrasta de Ana Clara.

 

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O pai e uma prima de Ana Clara chegaram no Rio de Janeiro no início da tarde deste sábado (18) para buscar o corpo da jovem. A vítima deve ser velada e sepultada em Pedro Gomes, cidade no interior de Mato Grosso do Sul.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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