MATO GROSSO
Alunos da Escola Técnica Estadual de Rondonópolis são finalistas em feira de ciências da USP
MATO GROSSO
Sob orientação do professor do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, Fabiano Keiji Taguchi, os estudantes criaram o conceito “Ambutech” de mobilidade urbana, uma solução voltada especificamente para o tráfego de ambulâncias e veículos de resgate, com o objetivo de otimizar o deslocamento destes veículos para o atendimento de ocorrências. Participam do projeto os alunos: João Victor Gonzales dos Santos, Yuri Lázaro Ferreira Gonçalves e Caio Alexandre Queiroz Carvalho.
A ideia inovadora foi selecionada durante a XV Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Mecti), organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). O evento, realizado na Faculdade de Tecnologia do Senai-MT (Fatec), foi direcionado a estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e alunos do ensino técnico e profissionalizante.
O protótipo, que começou a ser construído em julho, faz uso de sensores para detecção de aproximação de ambulâncias e veículos de resgate, para que o semáforo se reprograme automaticamente, permitindo a passagem segura dos veículos em cruzamentos, contribuindo, assim, para a segurança e fluidez do trânsito naquela área.
“A oportunidade de participar da Feira Brasileira de Ciências, uma das mais importantes feiras do tipo do Brasil, é gratificante. É uma chance valiosa de apresentar os frutos dos projetos desenvolvidos em sala de aula juntos com nossos alunos. Nossa expectativa é grande, pois essa participação não apenas nos permite compartilhar conhecimento e experiências com professores e estudantes de todo o país, mas também contribui significativamente para o avanço da ciência e tecnologia”, conta o professor Fabiano KeiTaguchi.
Desde 2003, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um programa de talentos em ciências e engenharia que estimula a cultura científica, o saber investigativo e a inovação, impulsionando o empreendedorismo e a troca de experiências e informações entre alunos e professores da educação básica e técnica de todo o Brasil.
Além de medalhas e troféus para os melhores finalistas de cada categoria, os estudantes também podem receber equipamentos eletrônicos, certificados de diversas organizações e empresas, entre outros prêmios concedidos com apoio de parceiros da feira.
A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer, de forma presencial, entre os dias 18 e 22 de março de 2024, na sede da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da FEBRACE.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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