MATO GROSSO
Botelho diz que Rumo sumiu depois que teve seus interesses atendidos, mudou traçado original sem conversar com ALMT, “Não tive outra opção a não ser assinar o decreto suspendendo efeitos da licença”
MATO GROSSO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), falou nesta manhã de quinta-feira 11,01, sobre o decreto Legislativo 08/23 aprovado pelos deputados, que susta os efeitos das licenças de instalação 7.612 de 17 de novembro de 2023, concedida pela Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) com alteração dos traçados dos trilhos da 1ª Ferrovia Estadual do Brasil , que parte de Rondonópolis.
O decreto susta os efeitos da licença de instalação concedida pela Sema.
O decreto é de autoria dos deputados Claudio Ferreira, Nininho e Sebastião Rezende, que defendem que para fazer as novas mudanças no traçado da ferrovia é necessário um novo debate com a população e com os órgãos competentes, por conta da complexidade das obras e dos impactos ambientais e econômicos que podem afetar as cidades no entorno.
Ainda segundo os parlamentares, o traçado não atende o impacto ambiental e nem social.
Para Botelho ele não teve outra opção a não ser assinar o decreto, porque o plenário aprovou. E que a Rumo não tem nenhum plano para que a Ferrovia possa chegar até Cuiabá. Segundo Botelho isso foi um dos principais motivos para que o decreto fosse aprovado pelos deputados. E reclamou do sumiço dos diretores da empresa após a aprovação e da liberação da construção da Ferrovia no estado.
O deputado contestou o pré-traçado original, que foi mudado sem nenhuma discussão. “ Eu quero a garantia que a Ferrovia vai chegar até Cuiabá”. Disse Botelho.
“Eu espero que a Rumo se proponha vir conversar com a Assembleia, e mostrar o tempo que levará para que a Ferrovia poxa chegar até a capital. E que se proponha a resolver a questão de Rondonópolis”. Destacou.
“Nós já sabemos que a Rumo tem uma linha de financiamento acertado para essa construção da Ferrovia, e segundo o deputado Botelho, o diretor da empresa Rumo ligou para ele após a aprovação do decreto, para reclamar de sua aprovação. “Ele me disse que esse decreto pode atrapalhar muito todo o encaminhamento, inclusive o financiamento, e com isso atrasar todo o cronograma das obras”. Ressaltou.
Segundo o deputado o decreto não tem o objetivo de atrasar o cronograma das obras. O único interesse ALMT, é fazer com que os diretores da Rumo parem de ignorar os deputados e possam ir até a ALMT para mostrar o que de fato qual o traçado será de fato construído.
“Eles (Rumo), estavam aqui o tempo inteiro antes de que nós aprovássemos tudo que eles queriam, depois disso nunca mais conseguimos falar com eles”. “Nós estamos prontos para o diálogo. Que eles venham aqui na ALMT para que possamos retomar as discussões e com isso revogar o decreto”. Disse Botelho.
O deputado disse que não foi a favor do decreto, mas como não existe um planejamento e nem conhecimento disso e muito menos contato com Rumo foi necessário a aprovação do decreto pelos deputados.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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