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Dores nas articulações: veja dicas de como amenizar o desconforto na terceira idade

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Uma sensação bastante incômoda e que pode atrapalhar nas atividades do dia a dia é a dor nas articulações e nos idosos a tendência é que elas sejam mais frequentes, devido a doenças da terceira idade, como a artrite e a artrose, por exemplo. Essas dores podem aparecer nos cotovelos, ombros, mãos, pés e em outros lugares do corpo. Existem diversas formas de tratamento e a coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores supervisionados da América Latina, Janaína Rosa alerta para cuidados que ajudam a trazer mais qualidade de vida para os acometidos com alguma dessas doenças.

Primeiro passo: procurar um especialista

O diagnóstico é o ponto de partida para tratar qualquer dor ou incômodo. “Um médico especializado é capaz de avaliar cada caso e chegar a um diagnóstico correto. A partir disso pode prescrever medicações ou orientar atividades que ajudem a aliviar as dores e neutralizar os efeitos do envelhecimento nas articulações ”, afirma  Janaína.

Mudança de hábitos

Após diagnosticar então será necessária a mudança em alguns hábitos, como a realização de exercícios físicos. “Os músculos são fundamentais para a proteção das articulações, por isso devem ser fortalecidos e preservados. Atividades como hidroginástica e natação podem ser ótimas opções. Caminhadas e alongamentos para melhorar a flexibilidade também ajudam, já que movimentar-se é o que importa”, ressalta.

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Cuidados com a alimentação

Manter uma dieta equilibrada para a manutenção do peso adequado deve ser uma das prioridades nos cuidados com a terceira idade. “O excesso de gordura no corpo pode sobrecarregar as articulações, provocando desgaste e a possível ocorrência de lesões. Por isso, um acompanhamento nutricional e cuidados com a alimentação auxiliam diretamente no bem-estar”, destaca.

Procure ajuda profissional

O auxílio de um cuidador para realizar essas atividades faz toda a diferença no tratamento. “Ter um profissional capacitado para esse acompanhamento é garantir que esse idoso realizará todos os exercícios em segurança, não esquecerá seus medicamentos e nem de comer na hora certa, além, é claro,  de ser uma companhia para que esse assistido não se sinta só”, completa Janaína.

Sobre a Home Angels

A Home Angels surgiu em 2009 da união de ideias dos empresários Artur Hipólito e Marco Imperador. Os sócios perceberam que, com o aumento gradual da expectativa de vida da população brasileira, havia um mercado em potencial ainda inexplorado: uma rede de franquias de cuidadores de idosos. A rede é pioneira no segmento e se consolidou no mercado rapidamente, tornando-se referência como a maior rede de cuidadores de idosos da América Latina. As unidades Home Angels prestam serviço de excelência em assistência física e emocional, tendo sempre um atendimento supervisionado e personalizado aos assistidos e suas famílias.

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Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações

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Febre em todo o Brasil, as chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos inicialmente indicados para controle da diabetes, vêm sendo amplamente utilizadas como aliadas no processo de emagrecimento, especialmente por quem busca resultados rápidos. No entanto, além da necessidade de uso sob prescrição médica, os pacientes devem estar atentos aos impactos que esses medicamentos podem causar na saúde musculoesquelética. O alerta é do ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.

A perda de peso rápida, quando não é acompanhada de atividade física e suporte nutricional adequado, pode levar à redução significativa da massa muscular. E isso não afeta apenas a estética: a musculatura é essencial para a sustentação da coluna. Quando há enfraquecimento muscular, aumentam as chances de dores nas costas e outros problemas relacionados à postura e à mobilidade.

“A dor ocorre quando o emagrecimento não é acompanhado de forma adequada e o paciente perde massa muscular. Isso sobrecarrega as articulações, gerando a sensação de fraqueza. Ao perceber esses sinais, a orientação é procurar um médico para receber os cuidados necessários. O acompanhamento clínico permite detectar precocemente desequilíbrios posturais, dores articulares e alterações na forma de andar”, explicou.

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O uso de medicamentos emagrecedores deve ser prescrito por endocrinologista e monitorado de forma conjunta com nutricionista e ortopedista, garantindo equilíbrio entre perda de gordura e manutenção da massa muscular.

A atuação do ortopedista é essencial na prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação dos efeitos adversos relacionados à perda rápida de massa magra e densidade óssea.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e incluiu pela primeira vez os análogos de GLP-1. Eles devem ser priorizados para pacientes com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares, renais crônicas e obesidade.

“Mesmo fazendo uso do medicamento, é importante frisar que o paciente busque o emagrecimento da forma mais saudável possível, inclusive para evitar o efeito rebote. A prática de atividade física e alimentação equilibrada são indispensáveis nesse processo”, orienta Fábio Mendonça.

A ingestão adequada de proteínas (1,2 – 1,5 g/kg/dia), associada a reposição de micronutrientes, é fundamental para preservar tecidos musculares e ósseos durante o emagrecimento.

Complicações
Essa perda compromete a estabilidade articular e o suporte da coluna vertebral, favorecendo o surgimento de lombalgias, tendinites e instabilidade em joelhos e ombros.

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Alterações biomecânicas e risco de lesões: A diminuição da força e do tônus muscular modifica a distribuição de cargas articulares, aumentando o estresse em estruturas como meniscos e cartilagens. Com isso, observa-se um aumento de quadros degenerativos precoces em pacientes jovens que utilizaram a medicação sem acompanhamento de treinamento resistido.

Dr. Fábio Mendonça

Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral no Hospital H.Bento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.

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