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Mais de 5,5 mil pessoas foram presas durante operações Lei Seca em MT

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Governo de MT intensificou as ações para reduzir acidentes e mortes no trânsito

Mais de 5,5 mil pessoas foram presas por embriaguez ao volante, em Mato Grosso, durante as operações da Lei Seca realizadas entre 2019 a 2023. Nesse período, foram 728 operações coordenadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), em parceria integrada com instituições estaduais e municipais. As operações foram ampliadas nos últimos cinco anos a partir da determinação do governador Mauro Mendes de tolerância zero para motoristas alcoolizados no trânsito e passaram a ser referência.

Nessas ações, um total de 74 mil pessoas passaram pelo teste de alcoolemia e 23.950 veículos foram removidos.

O comandante do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Urbano e Rodoviário, coronel Adão César, destaca que as operações realizadas em Mato Grosso servem de referência para outros Estados. “Não se poderia imaginar o quanto a operação cresceria com o passar dos anos, se tornando referência em todo território nacional. Não se faz Operação Lei Seca no nível do Estado de Mato Grosso”.

Em 2023,  as ações realizadas, em todo o Estado, resultaram na prisão de 2.650 motoristas que dirigiam embriagados. O número representa um aumento de 53% em relação ao ano de 2022, quando 1.736 pessoas foram presas pelo mesmo motivo. A Sesp também conduziu 347 edições da Operação Lei Seca em 2023, o equivalente a média de quase uma intervenção por dia em Mato Grosso. Esse número também reflete um aumento em relação a 2022, quando foram realizadas 238 operações.

Atualmente, a Sesp promove blitzes em Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Nova Mutum, Cáceres, Tangará da Serra, Barra do Garças, Alta Floresta, Sinop e Rondonópolis.

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A Operação Lei Seca completa dez anos nesta quinta-feira (22.02). A primeira ação ocorreu na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, no dia 22 de fevereiro de 2014 .

A tenente-coronel PM, Monalisa Furlan, coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada, responsável pelas operações em Mato Grosso, lembra da primeira ação na Capital. “A primeira operação ocorreu durante o período de Carnaval em uma das principais avenidas de Cuiabá pelo esforço mútuo entre Ministério Público, Batalhão de Trânsito da PM, Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito da PJC, Detran, Semob de Cuiabá, Guarda Municipal de Várzea Grande, Polícia Rodoviária Federal e Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Naquele dia, demos um passo importante para preservar vidas no trânsito e, desde então, essas ações têm ganhado cada vez mais força”, conta.

Reunião de alinhamento antes da primeira operação que viria a acontecer no dia 22 de fevereiro de 2014

Ela pontua que a embriaguez ao volante é uma das principais causas de sinistros de trânsito com vítima fatal no Brasil e no Mundo. São milhares de vidas ceifadas anualmente por condutas que poderiam ser evitadas. “O nosso objetivo com essas operações e ações educativas realizadas é a conscientização não só da população da Capital, mas de todo o Estado”, destaca a coordenadora Monalisa.

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O presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Gustavo Vasconcelos, destaca a importância dos investimentos nas fiscalizações de trânsito. “Na atual gestão, o Detran-MT investiu fortemente na repressão às infrações de trânsito com participação ativa nas operações integradas da Lei Seca na Capital e no interior do Estado, além das ações diárias nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. A atividade de fiscalização de trânsito é um importante instrumento para promover a mudança de comportamentos inadequados de condutores, reduzindo o número de sinistros, lesões e mortes no trânsito”.

O delegado Vinícius de Assis Nazário, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), unidade da Polícia Judiciária Civil responsável por apurar as infrações penais do Código de Trânsito Brasileiro, cita o amadurecimento das operações nos últimos anos.Segundo ele, é perceptível o quanto a Lei Seca amadureceu como política de trânsito em Mato Grosso e fiscalizar o trânsito é a maior forma de proporcionar segurança nos meios viários e garantir o direito de ir e vir de toda população.

“Uma das ações mais importantes que podemos apontar para a prevenção do crime de embriaguez ao volante é a operação Lei Seca, que hoje se estende a nove municípios de Mato Grosso, ultrapassando as barreiras de Cuiabá e Várzea Grande. A Lei Seca vem trazendo cada vez mais a importância da educação no trânsito e de uma consciência sobre os riscos inerentes ao consumo de bebidas alcoólicas”, conta o delegado.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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