Search
Close this search box.
CUIABÁ

MUNDO

Câmara dos EUA aprova projeto de lei para forçar venda do TikTok

Publicados

MUNDO

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou de forma esmagadora um projeto de lei, nesta quarta-feira (13), que dará à ByteDance, proprietária chinesa do TikTok, cerca de seis meses para vender ativos norte-americanos do aplicativo ou enfrentar uma proibição no país.

O projeto de lei foi aprovado por 352 votos a 65, com apoio bipartidário, mas enfrenta um caminho mais incerto no Senado, onde alguns são a favor de uma abordagem diferente para regular aplicativos de propriedade estrangeira que possam representar preocupações de segurança. O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, não indicou como planeja proceder.

O destino do TikTok tornou-se uma questão importante em Washington. Parlamentares democratas e republicanos disseram que seus gabinetes receberam grandes volumes de pedidos de adolescentes usuários do TikTok que se opõem à legislação, com o volume de reclamações às vezes excedendo o número de pedidos buscando um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse nesta quarta-feira: “queremos que o Senado tome medidas rápidas”.

Resposta

O presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse em um vídeo publicado nesta quarta-feira que a legislação, se sancionada, “levará à proibição do TikTok nos Estados Unidos… e tirará bilhões de dólares dos bolsos dos criadores e das pequenas empresas. Isso colocará 300 mil empregos americanos em risco”.

Leia Também:  Maior aquário cilíndrico do mundo arrebenta na Alemanha

Ele acrescentou que a empresa “não deixará de lutar” e exercerá seus direitos legais para impedir a proibição.

Ele visitou o Capitólio (sede do Legislativo norte-americano) nesta quarta-feira em uma viagem previamente agendada e planeja retornar nesta quinta-feira (14), disse uma fonte com entendimento do assunto, em meio ao apoio popular pelo aplicativo.

Segurança nacional

A medida é a mais recente de uma série de ações tomadas em Washington para responder às preocupações de segurança nacional dos EUA em relação à China, desde veículos conectados a chips avançados de inteligência artificial e guindastes em portos dos EUA.

O clima político cresce em favor do projeto de lei. O presidente norte-americano, Joe Biden, disse na semana passada que sancionaria o projeto e o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, perguntou na terça-feira: “Queremos que o TikTok, como plataforma, seja de propriedade de uma empresa norte-americana ou da China? Queremos que os dados do TikTok – dados de crianças, dados de adultos – sejam enviados, fiquem aqui nos Estados Unidos ou vão para a China?”.

Leia Também:  Países pedem que Talibã respeite direitos das mulheres no Afeganistão

O Ministério das Relações Exteriores da China criticou a proposta, argumentando que “embora os EUA nunca tenham encontrado nenhuma evidência de que o TikTok represente uma ameaça à segurança nacional dos EUA, eles nunca pararam de perseguir o TikTok”.

Tramitação

A votação ocorre pouco mais de uma semana depois que o projeto de lei foi proposto, após uma audiência pública com pouco debate, e depois que a ação no Congresso ficou paralisada por mais de um ano. No mês passado, a campanha de reeleição do presidente norte-americano, Joe Biden, juntou-se ao TikTok, aumentando as esperanças entre os funcionários do aplicativo de que a legislação seria improvável este ano.

Na semana passada, o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou por 50 votos a 0 que o texto fosse colocado para votação no plenário da Câmara.

Não está claro se a China aprovará qualquer venda ou se os ativos da TikTok nos EUA podem ser vendidos em seis meses.

Se a ByteDance não vender, as lojas de aplicativos operadas por Apple, e Google e outras não poderão oferecer o TikTok ou fornecer serviços de hospedagem na Web para aplicativos controlados pela ByteDance.

Fonte: EBC Internacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MUNDO

Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

Publicados

em

Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

Leia Também:  Brasil deve aproveitar G20 para projetar sua política externa

Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA